Fábio Campana

Fabio Campana

O PT chegou ao fundo do poço. Perdeu militantes, seus dirigentes estão na cadeia ou com a perspectiva de mudar para detrás das...

Quanto pior, pior…

O PT chegou ao fundo do poço. Perdeu militantes, seus dirigentes estão na cadeia ou com a perspectiva de mudar para detrás das grades. Nada mais consegue segurar o partido que dominou o Pais durante 13 anos e nos trouxe à desgraça de hoje, a não ser a pregação de que com Lula há via roubo, falcatruas, corrupção, mas a economia crescia e o povo não sofria. Um discurso que não é novo. Todos os populistas em queda o fizeram.

Ora, pois, a estratégia lulopetista de sobrevivência está focada no quanto pior, melhor, que visa a manter o Brasil paralisado e a crise econômica e social se agravando. É uma lógica irresponsável e socialmente cruel, mas que oferece aos salvadores da Pátria nostálgicos do poder – ou ameaçados pela Justiça – o falacioso argumento de que é necessário lutar para que “os trabalhadores continuem com os seus direitos”, como declarou Lula, na quarta-feira passada, em entrevista a uma rádio da Paraíba. Na entrevista, o ex-presidente até falou em conspiração, mas para levantar a suspeita de que o governo norte-americano esteve por trás do afastamento do PT do governo.

O preferido

Até o próprio deputado Ney Leprevost ficou surpreso com o resultado da pesquisa IRG que o apontou como preferido dos curitibanos para o senado em 2018. Leprevost ficou em 1º lugar com 32,33% das intenções de votos para senador em um cenário e com 28,42%, também 1º lugar, em outro cenário.

Para o governo

Ainda segundo o IRG, o candidato do PSD, Ratinho Junior, estaria na frente com 27,41% das intenções de votos, seguido de Osmar Dias (PDT), com 26,56% e Roberto Requião (PMDB) com 15,57%. A vice-governadora Cida Borghetti aparece com 3,28%. 21,41% disseram que não votariam em nenhum desses candidatos em 5,82% não souberam responder.

Testemunha

O ex-presidente Lula prestou depoimento hoje como testemunha em uma ação penal no âmbito da Operação Lava Jato contra a senadora Gleisi Hoffmann do PT, e o marido, o ex-ministro do Planejamento Paulo Bernardo. Os dois são réus em processo que tramita no Supremo Tribunal Federal (STF). O depoimento foi feito hoje pela manhã na Justiça Federal em São Paulo. Lula estava acompanhado do advogado Cristiano Zanin Martins.

Ação de 1 milhão

A ação contra Gleisi e Paulo Bernardo investiga a destinação de R$ 1 milhão de origem ilegal para a campanha da petista ao Senado Federal em 2010 – o dinheiro teria origem em irregularidades em contratos da Petrobras.

 

 

Sinais de queda

A situação de Michel Temer evolui para a deposição do presidente. i O presidente da Câmara, Rodrigo Maia, ainda não conspira contra Michel Temer, mas aquele aliado incondicional de todas as horas já cedeu lugar a um torcedor contra o presidente. Sua decisão de voto ao microfone, como pediu a oposição, sobre o recebimento da denúncia de Rodrigo Janot, foi interpretada como sinal do desembarque de Maia. “Só falta marcar a sessão para um domingo…”, ironizou um ministro.

Se Temer cair, Rodrigo Maia será presidente no mínimo por 30 dias. Com Temer destituído, poderá ser eleito pela via indireta. A visita de Rodrigo Maia à ministra Carmen Lúcia (STF) foi interpretada também como um toque de desprestígio do presidente da República. Um aliado faria votação eletrônica, na denúncia, mas Maia optou pela solução à Eduardo Cunha, que complicou Dilma no impeachment.

Trair e coçar é só começar: eleito presidente da Câmara pelo baixo clero, Maia será o fiel da balança na decisão sobre a sorte de Michel Temer.

Sem alarde

A vice governadora Cida Borgheti constrói a sua candidatura a governadora sem alarde. Conversa com prefeitos, vereadores e lideranças de todos os municípios e espera. Espera assumir o governo no ano que vem para dar impulso à sua candidatura e entrar de vez na disputa com seus adversários virtuais: Osmar Dias e Ratinho Junior. O resto é espuma.

Protestos na PF

O movimento da Polícia Federal de encerrar a força-tarefa da Lava Jato em Curitiba foi recebido em Brasília junto com a explicação inverossímil da suspensão da emissão de passaportes e, agora, anúncio da Polícia Rodoviária Federal de suspender alguns serviços. As iniciativas, todas no âmbito do Ministério da Justiça, são vistas como manifestação de descontentamento com o atual ministro Torquato Jardim, que tem sido leal a Michel Temer e à sua determinação de limitar os gastos públicos.

Falência múltipla

A paralisação de serviços na PF e na PRF vão inspirar ações semelhantes de categorias, sobretudo as lideradas pela CUT, do PT.

Operação padrão

A paralisação parcial de serviços públicos federais podem ser uma maneira de fazer greve sem a declarar, como “operação padrão”.

Falatório de volta

A suspensão de serviços na PF fez ressurgir em Brasília o falatório sobre a eventual substituição do diretor-geral Leandro Daiello.

 

Você também poderá gostar

Fabio Campana

Fique bem informado!
Siga a Folha do Litoral News no Google Notícias.


Fabio CampanaAvatar de Redação

Redação