Virou baderna
O ministro da Defesa, Raul Jungmann, classificou como “baderna” e “descontrole” os episódios de vandalismo e depredação em protesto em Brasília e solicitou reforço das Forças Armadas para controlar a situação na Esplanada dos Ministérios. Em pronunciamento feito a pedido do presidente Michel Temer, o ministro disse que as manifestações “degringolaram para violência, vandalismo, desrespeito, agressão e ameaça”.
Temer assinou decreto em edição extra do “Diário Oficial da União”, que autoriza o emprego das Forças Armadas até a quarta-feira, 31, para a garantia da lei e da ordem no Distrito Federal. O protesto foi organizado por centrais sindicais e movimentos de esquerda pela saída do presidente, contra as reformas previdenciária e trabalhista e a favor da convocação de eleições diretas para presidente.
Eis uma interessante análise dos fatos e das intenções: Os baderneiros da Esplanada e seus mandantes no Congresso querem duas coisas: Diretas já para tentar facilitar a fuga de Lula para o Palácio do Planalto ou, se as diretas já não colarem, assustar parlamentares e magistrados, a fim de manter Michel Temer na presidência. Sim, eles gritam "Fora, Temer", mas manter Temer é manter a crise até as eleições de 2018, o que na cabeça dessa gente ajudaria o Comandante Máximo a vencer as eleições.
Richa rescinde
O governador Beto Richa confirmou a determinação de rescindir o contrato de parceria público-privada entre o DER e o consórcio que venceu a licitação para a modernização da rodovia PR-323, entre Maringá e Francisco Alves. Richa reforçou que, mesmo que não seja encerrado o imbróglio jurídico que envolve as partes, o Estado vai fazer grandes investimentos na rodovia com recursos próprios.
Suspenso, mas com salário
A Câmara decidiu hoje que vai manter o salário de Rocha Loures, mesmo depois de ele ter sido afastado de suas funções de deputado estadual. Além do salário de R$ 33.763 ele poderá usar também o plano de saúde da casa. Foram suspensos os outros benefícios como o cotão, verba de gabinete e auxílio-moradia.
Estado multa Valor
Por iniciativa do governo, o Estado multou a Construtora Valor em R$ 2,1 milhões e a proibiu de prestar serviços pelo prazo de cinco anos. A Valor Construtora recebeu sanções por falta de execução de serviços prestados no Estado na construção de escolas. A Valor foi proibida de participar de licitações ou execução de qualquer tipo de serviço com a administração pública pelo prazo de cinco anos.
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