O bicho vai pegar
Por bem, através do diálogo, nada se consegue deste governo Michel Temer, concluíram os dirigentes das cinco centrais sindicais que se uniram para tentar barrar as reformas previdenciária e trabalhista. É preciso incendiar o País e mostrar nas ruas que as reformas não são aceitas. É o que informa Roni Barbosa, diretor nacional de Comunicação da CUT. Ontem, os dirigentes sindicais se reuniram com senadores no gabinete de Renan Calheiros. O senador Roberto Requião pediu mobilização não só para a votação das reformas, mas para garantir a realização de plebiscito revogatório das medidas de Michel Temer e convocar eleições gerais diretas. Pois, pois, seria um passo importante para decretar o fim do governo e convocação de eleições diretas.
As centrais sindicais discutem dois pontos de pauta: 1 – invasão de Brasília e 2 – uma nova greve geral por tempo indeterminado.
Lula ganha uma
O TRF (Tribunal Regional Federal) da 4ª Região, que julga em segunda instância os processos da Lava Jato de Curitiba, dispensou o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva de estar presente nas audiências de um dos processos em que é réu na operação. A determinação de que Lula deveria acompanhar as testemunhas havia sido dada pelo juiz Sergio Moro.
Só ficha limpa
Álvaro Dias não está minimamente preocupado com o fato de seu nome não aparecer ainda nas pesquisas de intenções de voto para a sucessão presidencial. “Ele acha que isso até é bom, pois quer ficar na retranca, por ora”, disse ontem à coluna uma fonte do staff do senador paranaense, virtual candidato à sucessão de Michel Temer em 2018.
Gleisi odeia Moro
As aflições por ser ré na Lava Jato, o que tornou praticamente impossível para Gleisi Hoffmann circular em lugares públicos, parecem ter mexido com a cabeça da senadora Gleisi Hoffmann, que costuma dizer aos mais próximos que odeia Sergio Moro. Ela não se cansa de atacar o juiz Sergio Moro, que em sua compreensão seria o autor do enredo trágico que vive ela, seu marido Paulo Bernardo, o PT e sua gente desde que foram flagrados com a mão no jarro.
Coxa e amante
La Hoffmann, que aparece nas planilhas da Odebrecht com os sugestivos pseudônimos Coxa e Amante, confia nas investidas contra Moro e especialmente na mobilização de militantes para constranger a Justiça no dia do interrogatório de Lula.
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