Fábio Campana

Fabio Campana

 Nestes tempos bicudos de Lava Jato, político comprometido perde as estribeira com grande facilidade...

Tapa no focinho

 Nestes tempos bicudos de Lava Jato, político comprometido perde as estribeira com grande facilidade. Quer um exemplo? Ontem, o senador Requião deu uma entrevista à rádio Gaúcha. Quando o jornalista Luciano Potter perguntou-lhe se ele estava comprando carnes no Uruguai, Requião reagiu dizendo que daria “um tapa no focinho” do repórter e desligou o telefone. Roberto Requião provavelmente entendeu que a pergunta era sobre a JBS. Assim caminha a humanidade. O senador que luta contra o abuso de autoridade da Lava Jato, gasta o seu autoritarismo doentio sempre que tem oportunidade, especialmente contra a imprensa. Sem dúvida, é o paranaense mais rude, tosco e agressor que temos na política. Cabe a pergunta: ele te representa? Requião não está só. Gleisi Hoffmann é a própria loira à beira de um ataque de nervos. Líder do PT no Senado, a marrenta senhora empinou o nariz e afirmou que dentro de seu partido, o PT, "não tem bandido", mas "pessoas que podem ter errado". Provocou hip, hip hurras da plateia petista que a ouvia, inclusive do presidente Lula, que não perde mais nenhum evento em que a loira esteja presente.

Na lista

Gleisi integra a lista de parlamentares investigados pelo STF (Supremo Tribunal Federal) na Operação Lava Jato. Ela também é ré na corte. É suspeita de ter recebido dinheiro de caixa dois da Odebrecht durante suas campanhas em 2008, 2010 e 2014. A petista nega as acusações e diz que as doações eleitorais foram feitas dentro da lei.

Palocci pode entregar Lula

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva voltou a ser alvo do ex­-ministro Antonio Palocci, preso na Operação Lava-Jato. Em conversa com advogado, ele informou que, junto com Lula, teria sido beneficiário de um terço de propinas pagas durante a criação e montagem da Sete Brasil, em 2010. Lula soube do relato e rebateu, em entrevista a uma rádio do Nordeste.

Chamada aos deputados

O feriado se alongou na Assembleia Legislativa do Paraná. Ontem dez deputados estaduais não compareceram à sessão plenária. O registro de presença existe para garantir a participação durante as votações de pauta de projetos. As faltas sem justificativas são, promete o regulamento, descontadas dos salários dos parlamentares.

Gazeteiros

Ontem, dos dez que não compareceram, quatro justificaram. Mas como o regimento é um tanto flexível, os que não responderam a chamada nem contaram o motivo, ainda há prazo de um mês para se explicarem sem prejuízos.


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