De cabeça erguida
Afastado da política há seis anos, Osmar Dias, quer se eleger governador do Paraná em 2018. Traz como principal discurso sua ficha limpa, um grande diferencial em meio a tantas denúncias de corrupção envolvendo políticos. Ex-secretário da Agricultura, ex-senador da República, e ex-diretor de Agronegócios do Banco do Brasil, cargo que ocupou neste período, Osmar Dias deu hoje uma entrevista ao radialista e deputado estadual Luiz Carlos Martins e revelou o que o motiva a entrar para “briga” em 2018. “Se as pessoas sérias se afastarem e não se apresentarem para disputar as eleições, os picaretas vão continuar atuando livremente em nosso País”, disse. “As pessoas olham a classe política com desconfiança e não posso me omitir em um momento como esse. Tenho a ficha limpa e quero voltar de cabeça erguida. Sempre respeitei a população e o dinheiro público. Perdi eleições e nunca saí culpando meu adversário. Pelo contrário, sempre torci pelo governo que viria. Agora, é preciso romper este modelo de crise moral com 20 milhões de desempregados. Não dá para continuar assim”, afirmou.
Tucano atravessado
Osmar Dias também lembrou que em 2000 assinou, junto com o irmão Álvaro Dias, uma CPI para apurar a corrupção no Congresso e foi expulso do PSDB por isso. “Fiquei muito chateado naquela época. Fui obrigado a retirar minha assinatura, mas não tirei e acabei expulso. Isso no ano 2000. É uma briga grande, mas temos que fazer o cidadão saber que há trabalhadores, empresários e políticos honestos também. Não se pode nivelar por baixo”.
Metade do rio
O juiz Federal Sérgio Moro deu uma entrevista ao jornal argentino Clarin, onde afirma que a operação Lava Jato só atravessou “metade do rio”, porque novas provas vão surgindo levando a outras investigações e por aí vai, e por isso que acredita que a corrupção é sistêmica. Também contou que apesar de ter a maioria da população apoiando a operação que às vezes a minoria que é contra incomoda, principalmente quando se fala que a operação tem intenção político-partidária.
Não votar
O movimento Vem Pra Rua em sua próxima manifestação levará o nome de Renan Calheiros no protesto chamado “Em quem não votar em 2018”.
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