Fábio Campana

Fabio Campana

Afastado da política há seis anos, Osmar Dias, quer se eleger governador do Paraná em 2018...

De cabeça erguida

Afastado da política há seis anos, Osmar Dias, quer se eleger governador do Paraná em 2018. Traz como principal discurso sua ficha limpa, um grande diferencial em meio a tantas denúncias de corrupção envolvendo políticos. Ex-secretário da Agricultura, ex-senador da República, e ex-diretor de Agronegócios do Banco do Brasil, cargo que ocupou neste período, Osmar Dias deu hoje uma entrevista ao radialista e deputado estadual Luiz Carlos Martins e revelou o que o motiva a entrar para “briga” em 2018. “Se as pessoas sérias se afastarem e não se apresentarem para disputar as eleições, os picaretas vão continuar atuando livremente em nosso País”, disse.  “As pessoas olham a classe política com desconfiança e não posso me omitir em um momento como esse. Tenho a ficha limpa e quero voltar de cabeça erguida. Sempre respeitei a população e o dinheiro público. Perdi eleições e nunca saí culpando meu adversário. Pelo contrário, sempre torci pelo governo que viria. Agora, é preciso romper este modelo de crise moral com 20 milhões de desempregados. Não dá para continuar assim”, afirmou.

Tucano atravessado

Osmar Dias também lembrou que em 2000 assinou, junto com o irmão Álvaro Dias, uma CPI para apurar a corrupção no Congresso e foi expulso do PSDB por isso. “Fiquei muito chateado naquela época. Fui obrigado a retirar minha assinatura, mas não tirei e acabei expulso. Isso no ano 2000. É uma briga grande, mas temos que fazer o cidadão saber que há trabalhadores, empresários e políticos honestos também. Não se pode nivelar por baixo”.

Metade do rio

O juiz Federal Sérgio Moro deu uma entrevista ao jornal argentino Clarin, onde afirma que a operação Lava Jato só atravessou “metade do rio”, porque novas provas vão surgindo levando a outras investigações e por aí vai, e por isso que acredita que a corrupção é sistêmica. Também contou que apesar de ter a maioria da população apoiando a operação que às vezes a minoria que é contra incomoda, principalmente quando se fala que a operação tem intenção político-partidária.

Não votar

O movimento Vem Pra Rua em sua próxima manifestação levará o nome de Renan Calheiros no protesto chamado “Em quem não votar em 2018”.


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