Fábio Campana

Fabio Campana

A força-tarefa da Lava-Jato em Curitiba apresentou à Justiça ação de improbidade administrativa contra o PP...

Lava Jato explode o PP

A força-tarefa da Lava-Jato em Curitiba apresentou à Justiça ação de improbidade administrativa contra o PP e dez políticos da legenda, além de um ex-assessor parlamentar. Esta é a primeira ação movida contra um partido político com base nas investigações do esquema de propina instalado na Petrobras. Os procuradores pedem a devolução de mais de R$ 2 bilhões, perda dos cargos e suspensão de direitos políticos dos envolvidos, além de perda de contagem de tempo para aposentadoria parlamentar. Os acusados são os ex-deputados federais Pedro Corrêa (PP-PE), Pedro Henry (PP-MT), João Pizzolatti (PP-SC) e Mário Negromonte (PP-BA), e dos deputados federais Nelson Meurer (PP-PR), Mário Negromonte Júnior (PP-BA), Arthur Lira (PP-AL), Otávio Germano (PP-RS), Luiz Fernando Faria (PP-MG) e Roberto Britto (PP-BA), além de João Genu, ex-assessor de José Janene, que foi líder do partido e faleceu em 2010.

Segundo o procurador Deltan Dallagnol, políticos da legenda receberam mesadas que variavam de R$ 30 mil a R$ 300 mil. De acordo com a força-tarefa, os deputados federais Otávio Germano, Luiz Fernando Faria e Roberto Britto, por exemplo, receberam uma “mesada” de R$ 30 mil por mês, por mais de sete anos. Dallagnol destacou que as propinas ajudaram o PP a eleger mais parlamentares e assim se beneficiar com mais recursos público.

Gleisi responsabiliza Levy

A senadora Gleisi Hoffmann responsabilizou o ex-ministro da Fazenda Joaquim Levy pela crise econômica do governo Dilma. Fazendo um balanço da era PT classificou como um “grande erro” a nomeação de Levy para o cargo. “Outro grande erro que nós cometemos foi levar Joaquim Levy em 2015 para o Ministério da Fazenda, esse foi um baita erro, porque nós íamos recuperar a economia, inclusive com medidas de estímulo ao consumo, ele foi lá e freou e fez exatamente o que esse governo está fazendo”.

Ex-auditores condenados

O juiz Juliano Nanúncio, da 3.ª Vara Criminal de Londrina (região Norte) condenou o ex-delegado da Receita Estadual, Marcelo Melle, e o ex-inspetor-geral de fiscalização, Luiz Fernandes de Paula, a dez anos e seis meses de prisão por corrupção passiva tributária, na segunda sentença da operação Publicano, que investiga um esquema de corrupção no órgão. Ambos também foram condenados à perda de seus cargos e ao pagamento de uma multa de R$ 113.


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