Quase todos os 17 ministros candidatos em 2018 fizeram chegar ao presidente Michel Temer o desejo de continuar até abril, prazo para desincompatibilização. A tendência de Temer é acatar esse desejo: ele reconhece que os ministros foram leais nas crises, inclusive pagando o preço do desgaste político. E a reforma terá seu estilo: será em “suaves prestações”, até a entrega das chaves dos ministérios, em abril. A informação é de Cláudio Humberto, no Diário do Poder.
Por enquanto, haverá mudança em Cidades, de onde o tucano Bruno Araújo se demitiu, e na Secretaria de Governo, um clamor dos aliados. A saída do tucano Antônio Imbassahy da Secretaria de Governo é a única “faca no peito” de Temer, exigência dos partidos aliados. O emprego do ministro Marcos Pereira (Desenvolvimento), também está a prêmio. Ele deve sair em razão do envolvimento em denúncias. Aloysio Nunes defende a reforma já, mas ele é a razão para que Temer adie a mudança. O presidente quer conservá-lo chanceler até abril.
Barros fica
Na reforma do governo Temer, Ricardo Barros permanece na Saúde e Blairo Maggi deixa a Agricultura e volta ao Senado. Os dois cargos são do PP que em troca da Agricultura quer o Ministério das Cidades, desocupado pelo PSDB.
Podemos da bola
O Podemos de Alvaro Dias avança no futebol. Romário será candidato ao governo do Rio de Janeiro. Bebeto sai do PDT (por onde é deputado estadual) e se filia no partido dos boleiros. Será goleada? Será vexame de 7×1? Será pelada de várzea? O tempo dirá; melhor, o tempo confirmará as suspeitas de muitos…
Richa aprovado
O Tribunal de Contas do Estado aprovou as contas do governo Beto Richa de 2016. O parecer do relator, conselheiro Fábio Camargo, apontou 14 ressalvas, 9 determinações e 3 recomendações.