Amanhã, sexta-feira, 12, será um dia decisivo para Osmar Dias. Ele receberá em Curitiba o presidente nacional do PDT, Carlos Lupi. Da conversa entre os dois poderá sair a decisão definitiva de Osmar Dias sobre o PDT. Ele entrou em rota de colisão com a direção nacional e com setores do partido na província.
Osmar é o morubixaba do partido no Paraná desde os tempos de Leonel Brizola. Lupi, que sucedeu Brizola na direção nacional, tem firmado absurdas alianças heterodoxas nos Estados, ao mesmo tempo que faz a defesa incondicional de Lula e do PT. Uma posição que é oposta a tudo que defende Osmar.
Para complicar ainda mais esse quadro, Lupi insiste na candidatura presidencial de Ciro Gomes a presidente da República. Ora, pois, Osmar não pode apoiar outro candidato presidencial que não seja seu irmão, Alvaro Dias, que está na liça pelo Podemos.
Gorou
A tigrada do PT desiste de desembarcar em Porto Alegre para fazer manifestações em favor de Lula no dia 24, quando ele será julgado pelo TRF-4 no caso do triplex do Guarujá. O esforço de mobilização mostrou-se pífio e para não dar vexame veio a contraordem. Cada qual manifesta-se como pode e onde está.
Assédio
Diante da turbulência no PDT que pôs Osmar Dias em confronto com o presidente nacional da sigla, Carlos Lupi, o assédio de partidos e grupos políticos voltou a rondar o tugúrio de Osmar na rua da Glória. Ele tem recebido a visita de ilustres tucanos, como Valdir Rossoni, de socialistas do PSB, como Luiz Cláudio Romanelli, e até de gente do PMDB, como João Arruda. Todos o querem candidato a governador em aliança que deixe a vice para um deles.
Fagueira
A presidente nacional do PT, Gleisi Hoffmann, foi vista nas areias do litoral do Paraná a desfilar sua beleza acompanhada de chusma de adeptos. Exibia nova tatuagem na barriga, que deve significar algo em sua religião. Ela é mística, budista, seguidora de seita indiana chamada Brahma Kumaris, discípula do guru anglo-australiano Ken O’Donnell, conhecido como Hare Baba na seara do misticismo.
Candidatíssimo
Ratinho Jr protesta contra a boataria de que não será candidato a governador, uma estratégia de seus opositores para esvaziar sua candidatura. Diz que é candidato e acredita que quem vai deixar de ser são os seus adversários.
