O PSC cedeu sua vaga na CCJ para que o deputado Bonifácio de Andrada (PSDB-MG) seguisse como relator da segunda denúncia contra o presidente Michel Temer, depois da recusa do PSDB. Esta semana, o Pastor Everaldo, presidente do PSC e muito amigo do ex-deputado Eduardo Cunha, foi até o Palácio do Planalto para cobrar a posição cedida.
Um dos pedidos é para que o Planalto o ajude em sua base eleitoral no Rio de Janeiro. O pastor apareceu sem ser convidado, ou pelo menos não constava na agenda oficial do presidente. Também esteve no Planalto, constante na agenda, o deputado Paulo Abi-Ackel (PSDB-MG), que foi o relator na Câmara da primeira denúncia e o advogado de Temer, Eduardo Carnelós.
Arquivado projeto
O Professor Euler tem razão: “Todos os festivais de sucesso do mundo [o são] porque existe uma data especificada”. E assim foi com a Oficina de Música de Curitiba, que desde 1983 promoveu encontros importantíssimos no cenário internacional entre alunos, músicos, professores. Foi decidido pela Comissão de Justiça o arquivamento do projeto de lei que estabelecia janeiro como mês de realização da Oficina de Música de Curitiba.
Pulou fora
Celso Silva, o braço direito de Osmar Dias, renunciou ontem à indicação para compor o Conselho Técnico da Sanepar. Considerou que não poderia compatibilizar as duas funções. Fez o que poucos fazem, abriu mão da sinecura para ficar na campanha eleitoral. Ele nem chegou a participar de qualquer ato do Conselho. Assim evita a inevitável polêmica que se desdobraria durante a campanha eleitoral.
Incompatibilidade
Administrador de empresas, ex-prefeito de Bandeirantes em duas gestões, ex-presidente da Associação dos Municípios do Norte do Paraná, Celso Silva é qualificado para o cargo. Sua renúncia se dá unicamente pela incompatibilidade com o papel de coordenador da campanha de Osmar Dias.
Rota de fuga
O STF já decidiu manter no Paraná as investigações contra o ex-senador Gim Argello, baseadas na delação de ex-executivos da Odebrecht. Mas ele não desiste e entrou com recurso para reverter a decisão. Alega que os fatos investigados ocorreram no Distrito Federal. Na prática, quer escapar das mãos de Sérgio Moro.