Palavras soltas ou apenas ditas.
Palavras como arquiteturas que
Eu reconheceria entre mil.
Palavras nunca tristes ou talvez…
Palavras na minha mão
Que toca seu cabelo,
Palavras suspensas
Na necessidade de não perder o fio.
E se perder para se encontrar
No parque de diversões da felicidade.
Palavras de algodão doce
Para um lugar que não existe
Senão na realidade ilusória da imaginação.
Palavras como fragmentos
Para serem recolhidas do chão,
Como folhas outonais,
Feito de nuvens e estrelas penduradas nas paredes
De uma casa agora vazia.
Palavras quando preciso procurar o que não sei,
Para preencher o doloroso vazio
Da tua ausência.
Palavras transformam tudo,
Inclusive a dor em amor.
Autoria: Juciane Afonso