Num encontro de olhares, são cúmplices,
Os lábios se procuram, não calmos,
Mãos se entrelaçam, suspiros.
Taças borbulham, efervescem
Corpos clamam, emoções.
É fim de tarde,
O sol, já se faz poente
Como forma de presente.
O mar murmura, suas ondas sinuosas
Tocam a pele morna com malícia
Quando o amor já é urgente.
A praia agora deserta,
A brisa mansa sussurra
Pura poesia em nossos ouvidos.
Chegando sorrateira inebriando de doçura,
Com seu abraço envolvente.
Taças borbulham,
Um brinde aos corações em festa.
Juciane Afonso