Esse é o substantivo reiterado na atualidade, principalmente por ministros, presidentes de ONGs em entrevistas. Sabemos todos que o significado do referido vocábulo está ligado ao adjetivo sustentável, o qual por sua vez, origina-se do verbo sustentar que apresenta vasta série de significados. Em essência sustentabilidade se refere à possibilidade de se manter sólido, devidamente amparado, portanto indestrutível todo e qualquer projeto voltado como sustento para o povo, seja para defender, afirmar categoricamente o resultado positivo de uma ação. Analisando-se a situação atual de boa parte do povo brasileiro fácil é perceber o desamparo em que vive significativa camada social. Os ricos sustentam seus luxos e vaidades com fortunas conquistadas através de variadas origens. Os menos afortunados se viram como podem, segundo a gíria popular. Já os miseráveis vivem seus dias ao relento das intempéries, na expectativa de serem beneficiados com os projetos apregoados pelo governo. Com relação à terra brasileira o que constatamos frequentemente são desastres oriundos de revoltas da natureza, destruindo vidas, transformando bens adquiridos com esforço em entulhos. Questiona-se então: quando entrarão em vigor os projetos traçados com o selo da sustentabilidade prometida? Quanto às nossas florestas, quem nos garante a permanência delas intocadas, respeitadas, sustentadas por medidas traçadas com objetividade? Urge que os políticos despertem dessa letargia em que vivem mergulhados e desempenhem o papel a eles confiado por nós, planejando soluções concretas para os problemas que se avolumam envolvendo o nosso povo.
Ivone E. Marques