Coluna do Guru
Exposição “Revolução Federalista em Paranaguá, uma história “QUASE” esquecida” acontece no Centro Paranaense Feminino de Cultura em Curitiba
Lizangela Siqueira, vice-presidente do I.H.G.P., esteve fazendo a apresentação da exposição no Centro Paranaense Feminino de Cultura em Curitiba
Está acontecendo no Centro Paranaense Feminino de Cultura, em Curitiba, a exposição “Revolução Federalista em Paranaguá, Uma Historia “QUASE” esquecida”.
A vice-presidente do Instituto Histórico e Geográfico de Paranaguá -I.H.G.P., Lizangela Siqueira, filha do saudoso amigo e pesquisador, Luiz Alves Siqueira, esteve participando e realizou no dia 23, a apresentação que contou com os palestrantes Fernando Fontana, bisneto do Barão do Serro Azul, e Hamilton Sampaio Junior, biógrafo, escritor e genealogista.
Agora vamos falar um pouco sobre a exposição, para vocês terem uma idea de sua importância: “O pesquisador Siqueira, em breve comentário, era chamado pelos seus amigos de “novo Vieira dos Santos”, que já dá para traçar um norte da importância dele para a cidade de Paranaguá e Litoral. A pesquisa e a curiosidade imensa estavam no seu sangue. Para ter uma ideia, sem medo de errar , 99% do material do Museu da Imagem e do Som do I.H.G.P. são frutos dos seus trabalhos, que não se limitavam a nada. Documentou a cidade, suas ilhas, bairros, fatos, fandango, carnaval, eleições, sem contar o movimento das marés, desastres naturais, e a calma da nossa baía chamada nos primórdios de “Mar Pacífico”. Eclético, de vasta cultura e imenso valor pela obra.
Já Darci Régis, autodidata, tinha o talento no seu DNA, já que toda família tinha elevado potencial artístico. Quando os cinemas viviam de cartazes, era o Darci quem os produzia para transmitir com perfeição as imagens e as chamadas do filmes para as famosas propagandas que eram fixadas no cinemas, cavaletes, nos pontos de maior visibilidade da cidade. Seus desenhos eram uma atração. Com perfeição reproduzia as imagens, por exemplo, de King Kong como do Jerry Lewis e Perdidos no Espaço. Da amizade entre o pesquisador e o artista, foi narrada o que podemos dizer de “Evento Épico” que envolveu a cidade, que foi a Revolução Federalista. As batalhas, o mercado, Rocio, bombardeados , com sangue, fumaça, com a realidade da morte em frente as ladeiras do mercado onde estava a cadeia… A farta pesquisa do Siqueira teve eco na arte do Darci, se misturando as duas em uma obra de valor incomensurável para as futuras gerações”, me relata Lizangela Siqueira.
A exposição vai ficar aberta até o final de agosto. Vale a visita para conhecer um pouco da história e as obras em exposição.
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