Diretamente da ocifina de educação patrimonial
Através de um olhar amoroso, atento e crítico convidamos os leitores a nos acompanharem, pois a partir de hoje apresentaremos alguns fragmentos das histórias e estórias que compõe nossa cidade.
Acessando as memórias e sentimentos falaremos da Praça Fernando Amaro e seu entorno. Hoje, gostaríamos de lembrar daquele que não por acaso lhe deu o nome, a pessoa de Fernando Amaro De Miranda, primeiro poeta paranaense, nascido em Paranaguá, em 24 de junho de 1831.
Escreveu diversas obras e teve uma morte prematura aos 26 anos, sendo homenageado através do batismo de nomes de ruas e praças espalhados por algumas cidades do Paraná, como Curitiba, Morretes, Paranaguá e Pontal do Paraná.
Descrença e Crença
"Males pungiam-me a alma
Na manhã fagueira e calma
Em que vos fui visitar
Na vossa Santa Ermidinha
Do Rocio á beira-mar
Ódios senhora eu não tinha
Magoas sim, mas não horror
Daqueles que me feriram
E daquelas que me traíram
Em paga de um puro amor
Dos homens já nada espero
Que me foi um mundo fero
A parca estende um véu
Triste foram meus amores
Pobre de mim mãe do céu
Tende pena destas dores
Que acerba-me foi a sorte
Se a vida só deu-me pranto
Enxuguaí no Vosso manto
Meus olhos depois da mote"
Fernando Amaro 24/06/1831 – 15/11/1857 (26 anos)
Este trabalho está sendo fruto da pesquisa e interesse dos participantes da Oficina de Educação Patrimonial – turma da tarde – ofertado pela SECULTUR e orientado pela Prof. ª Marcela Bettega, hoje iniciamos a história da praça Fernando Amaro. Gostou? Acompanhe as próximas postagens da linha do tempo desse pedaço da cidade…
Assinaturas:
Renata Victória Pons
Grazielle Poletti Schwarzbach
Almir Silvério da Silva
Afonso Amatuzzi
Edimarcia Amatuzzi
Sonia do Russio Machado
A oficina é ministrada por Marcela Bettega e promovida pela Secretaria Municipal de Cultura e Turismo.