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Ciência e Saúde

Armadilhas são espalhadas para verificar circulação do Aedes Aegypti

Das 120 armadilhas, 30% contam com a presença de ovos do mosquito

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O mosquito Aedes Aegypti continua circulando em Paranaguá, o que atesta a necessidade de continuar a eliminação de criadouros da espécie transmissora da dengue. O biólogo da 1.ª Regional de Saúde, Rubens Massafera, contou que armadilhas estão sendo colocadas em várias regiões de Paranaguá para verificar a presença do mosquito no município. “Esse trabalho tem grande importância paralelamente à vacinação contra a dengue porque é preciso saber o nível de infestação desse mosquito na cidade até pela preocupação de uma nova epidemia”, explicou.

Conforme o profissional, os números mostram que das 120 armadilhas instaladas, 30% já foram positivadas, para ovos do Aedes Aegypti. “É um número preocupante, pois sabemos que uma fêmea põe de 1.000 a 1.500 ovos, ou seja, 36 de 120 armadilhas acusarem positivo é um número relevante”, enfatizou. “Não estamos livres desse mosquito, as temperaturas estão aumentando e com a existência de criadouros a possibilidade de aumentar a infestação desse mosquito em Paranaguá é muito grande”, alertou Massafera, destacando a importância de as pessoas verificarem constantemente suas residências e comércios para eliminação de possíveis criadouros do Aedes Aegypti. “Sem o apoio e participação da população nessa luta, fica difícil combatermos o mosquito. É preciso que cada cidadão faça sua parte e elimine criadouros, não deixe água parada, não acumule lixo”, orientou.

A colocação e retirada de armadilhas é feita a cada cinco dias. “Esse trabalho é feito durante um mês com colocação e retirada das armadilhas após cinco dias. Isso nos direciona as medidas que temos que tomar para eliminar esse mosquito. Se não tivermos o mosquito, poderemos ter um doente de dengue, mas não teremos a circulação viral”, comentou. O profissional informou que com esse trabalho, há como se ter base de onde está circulando o mosquito, com isso, a equipe de saúde municipal realiza o bloqueio, ou seja, onde as paletas das armadilhas apresentam resultado positivo, é feita a eliminação (remoção mecânica) de criadouros em um raio de 300 metros e utilizando a bomba costal motorizada também para a supressão desses mosquitos. “As armadilhas estão sendo colocadas em residências desde a Ilha dos Valadares até os bairros na saída para as praias como Jardim Esperança, entre outros”, observou.

 

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