Tem gente que ama em alta voltagem, com decibéis elevados, promovendo muito barulho. Não se contenta em dizer um “Eu te amo” sussurrado ao pé do...
Já perdi as contas de quantas vezes narrei em primeira pessoa do singular uma história que não me pertencia, nada ali era autobiográfico.
Carregamos o potencial de gerarmos a vida, mas nem sempre se tem a vocação.
Mas o tal “abre fácil” consumiu alguns minutos do meu tempo em que não economizei nas tentativas.
Em contrapartida, ficou convencionado que, para a prática da sedução, esse modelo não é bem-vindo.
Assoprei as velinhas e todos os que estavam comigo nesse dia fizeram coro e soltaram a voz a plenos pulmões dizendo: “discurso, discurso!”
Estamos no mês alusivo ao Dia Internacional da Mulher.
“Não quero falar sobre isso”. Diz a voz das pessoas que preferem jogar para debaixo do tapete o que não conseguem resolver em palavras e atitudes.
Era quinze de janeiro, uma terça-feira. Eu estava curtindo as férias em uma cidade qualquer.
Escolhia-se o destino. Fretava-se um ônibus, devidamente pago com o dinheiro arrecadado na venda de bolos, rifas, bazares de pechincha, mensalidades.