conecte-se conosco

Aniversário de Paranaguá

Lubumba, sinônimo de dedicação e amor ao esporte

História do Leão da Estradinha faz parte da vida do torcedor

Publicado

em

Ainda aos 12 meses de vida, chegando de Apucarana com seus pais na cidade portuária de Paranaguá, que vinham para aproveitar o grande momento da exportação do café na década de 50, Valdemar Pereira dos Santos, não sonhava que iria ter uma paixão e uma empatia tão grande pela cidade a qual iria adotar, e seria carinhosamente chamado por Lubumba, um centroavante das melhores épocas da história do Rio Branco.

“Viemos para Paranaguá nos anos 50, meu pai era ensacador e escutou que no Porto de Paranaguá se exportava muito café, e ele imaginou que iria ficar rico. Cheguei com quase 1 ano de vida e fui morar na Raia. De 4 para cinco anos, fomos para o Rocio, e dali depois de uns dois anos fomos morar na Vila Cesário”, relata Lubumba.

 


Lubumba já atuou como atleta e desempenhou várias funções no Rio Branco

 

Artilheiro da suburbana e do amador, Lubumba iniciou jogando pelo Seleto. “Acabei indo para o Seleto através do saudoso Lala e Alceu Jacinto, que me viram jogando e me levaram para o clube. Só que no ano de 1975, me deram um cartão em branco para jogar, só que os atletas tinham que ser sindicalizados, foi aí que o Arrumador entrou na minha vida, e fomos campeões em Paranaguá. Isso nos deu a chance de representar a cidade no Sul-Brasileiro, em Caxias do Sul, a nível de seleção, tínhamos Carlinhos Cai Cai, Admilson e mais alguns destaques e fizemos uma seleção. E minha vida começou assim, trabalhando no Arrumadores e jogando no amador”.

Casado, há mais de 38 anos com dona Luce, foi morar na Rua Tupiniquins, na Vila Guarani, quando o Rio Branco acabou entrando em sua vida, uma paixão que mantém desde 1979, até os dias atuais. “O saudoso José da Costa Leite que organizava os campeonatos em Paranaguá, vendo as minhas qualidades no ataque, sugeriu que fosse fazer um teste no Rio Branco. Ele me encontrou na rua e questionou o porquê de não fazer um teste para jogar no profissional. Falei que estava bem empregado no Arrumador. Mesmo assim ele me incentivou, disse que iria marcar um teste, e realmente arrumou. Fui lá e reprovei. Mas continuava jogando no amador e na suburbana, sendo o matador do Seleto, Estiva, Rancho Grande, o ban ban ban da época, mas havia reprovado. Ele não se conformou e insistiu para que fizesse novamente um teste. Esta insistência fez com que eu não quisesse decepcioná-lo e comecei a treinar a parte física. Fiz o teste e passei, o treinador era o Paulo Henrique, que foi goleiro e atuou com o Edson Borracha. Um ser humano maravilhoso, que entendeu que estava chegando no clube com 21 anos de idade sem nunca ter passado por uma categoria de base. O profissional foi um presente de Deus em minha vida, e foi aí que nasceu este amor e respeito pelo Rio Branco”, enfatiza.

 

Continuar lendo
Publicidade










Em alta

plugins premium WordPress