Um adolescente de apenas 15 anos, atingido por vários disparos de arma de fogo, morreu no final da noite de sábado, 6, por volta das 23h50, em frente a uma casa, no bairro do Rocio. O pai do garoto e outro homem, que seria o alvo dos atiradores foram baleados. A cena chocou as equipes do Samu e da Polícia Militar que atenderam a ocorrência, já que o menor foi alvejado na cabeça e no tórax.
Tiros
De acordo com o pai do menino, um homem de 40 anos, ele tinha ido buscar o filho na casa da avó, quando foram surpreendidos por dois indivíduos que ocupavam uma bicicleta.
Encapuzados, um dos suspeitos sacou uma arma de fogo e começou a atirar na direção das vítimas. Pelo menos 25 tiros foram disparados.
Atingido na cabeça e no tórax, o menino morreu no local.
Baleados
O pai do menor, baleado na coxa e no pé, e o outro homem, de 31 anos, atingido por vários disparos de arma de fogo, no tórax e no braço, foram atendidos pela equipe do Samu e encaminhados para a emergência do Hospital Regional.
Em estado grave, Rairan Loschner Gadacil, que seria o alvo dos disparos, foi operado na madrugada de domingo, 6, e segue internado na UTI da unidade hospitalar.
O pai do adolescente, foi atendido e liberado.
IML
O local onde o crime aconteceu, uma casa na Rua Professor Cleto, foi isolado e periciado. O corpo do adolescente foi recolhido ao Instituto Médico Legal de Paranaguá, onde passou por exames complementares e foi liberado por familiares.
Equipes das polícias Militar e Civil estiveram no local e conversaram com testemunhas.
O caso já está sendo investigado.
Garçonete
A casa onde a ocorrência foi registrada, na Rua Professor Cleto, no bairro Rocio, já foi palco de outro brutal assassinato.
O crime aconteceu no dia 20 de março de 2018, quando o corpo de Cláudia Helena Gaspar, de 39 anos, foi encontrado por amigos dentro do imóvel.
O corpo da vítima, que trabalhava como garçonete, estava sem roupas, todo ensanguentado e apresentava vários golpes de um objeto pontiagudo, que atingiram principalmente a região da cabeça. Um tijolo de concreto e uma garrafa de vidro também teriam sido usados no brutal assassinato.
Rodney Aribal Carvajal, de 32 anos, na época o principal suspeito do crime, foi preso no dia seguinte. O filipino era tripulante de um navio que estava atracado no Porto de Paranaguá.
Uma carteira com documentos, em nome do estrangeiro, foi encontrada pela Criminalística durante a perícia realizada no local do crime.
Julgado, o filipino foi condenado a 12 anos de prisão, em regime fechado, pelo assassinato de Cláudia Helena Gaspar.