Cultura

Oficina de Educação Patrimonial vai resgatar a história da Ilha dos Valadares

Aulas são gratuitas, sendo oferecidas pela Secultur

Uma das oficinas oferecidas pela Secretaria de Cultura e Turismo é a Educação Patrimonial. As matrículas estão abertas e podem ser efetuadas na Casa Cecy, no centro de Paranaguá.

As aulas serão realizadas na terça-feira, das 18h às 20h, na Casa Elfrida Lobo, incluindo aulas teóricas e práticas. De acordo com a instrutora da oficina, a professora Marcela Bettega (mestre em desenvolvimento territorial), o objetivo é pensar a cidade e suas particularidades, falar da história, da preservação e conservação do espaço público. “As aulas incluem arquitetura, questões patrimoniais e como tudo isso influencia na vida da gente”, ressalta.

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Prédios antigos são alvos de estudo ( foto da turma de 2019) 

Em 2019, a oficina gerou artigos de jornal sobre o patrimônio de Paranaguá, todos escritos pelos participantes. Além de uma coleção de cartões-postais desenvolvida pela turma do segundo semestre.

Uma das novidades para este ano é que uma das turmas será voltada para a Ilha dos Valadares. A sugestão partiu de Luiz Fernando, gestor de artes cênicas da Secultur.

“Aqui nós planejamos um resgate de algumas pessoas com a história da ilha. A ilha acaba sendo o centro pulsante da cultura popular de Paranaguá e suas histórias estão se perdendo pelo tempo corrido e pelos mais jovens que pararam de ouvir estas história. A oficina de educação patrimonial resgata a história da cultura material e imaterial, mas no Valadares vamos dar uma ênfase especial nas pessoas do grupo que irá realizar o trabalho”, explica.

A oficina visa a resgatar a história da ilha, buscando o momento em que cada família (dos alunos, que são senhoras) chegou à ilha, apontando em quais condições  chegaram e sua influência na história da localidade.

“Temos a ideia de resgatar a história da ilha pelo prisma das famílias que ainda moram no local. Como as gerações interferiram nesta história e, principalmente, como está a ilha atualmente, com sua população, lendas, causos, ritmos, poesia e personalidades. Pretendemos documentar tudo isso para poder fazer rodas de conversas e bate-papo sobre a verdadeira cultura da ilha”, finaliza.

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