Fazer ao menos uma hora de exercícios ao dia pode anular danos causados pela permanência da pessoa por oito horas sentada no trabalho, por exemplo. A professora de Educação Física, formada pela Universidade Federal do Paraná (UFPR), Carla Oyeny Toro Munhoz, explicou que o sedentarismo é algo muito forte. “Além de a pessoa não fazer exercícios ainda se alimenta mal e isso contribui para o colesterol, triglicerídeos, pressão alta e obesidade, que é um grande problema nos dias atuais”, alertou.
A profissional esclareceu que quando a pessoa realiza uma atividade física, se preconiza determinado tempo de exercícios no início. “Se a pessoa fizer 30 minutos de exercício, que pode ser dividido de 10 em 10 minutos até o final do dia, já minimiza muito essa inatividade corporal”, frisou. “É recomendado, se possível para quem está iniciando, 20 minutos de atividade aeróbica que é o inicial para qualquer pessoa sair da inatividade física. A partir daí, o tempo de exercícios pode ser aumentado gradativamente para 30, 40 minutos ou até uma hora de caminhada, de aeróbica”, informou Carla, salientando que o ganho de benefício para a vida será grande.
Para as pessoas que, devido ao trabalho, não têm tempo de frequentar uma academia, a caminhada pode ajudar, mas é importante passar para outra atividade física também. “Essa caminhada de meia hora é o primeiro passo para as atividades, mas acima dos 30 anos, é preconizado que a pessoa, em especial a mulher, faça musculação devido ao fortalecimento muscular. Após os 30 anos, a mulher perde muita massa muscular”, orientou. “A musculação serve para fortalecer o músculo e a própria parte óssea, além de liberar endorfina que é o que faz a pessoa ficar bem. Caminhada ou qualquer atividade física libera endorfina. Jogar voleibol com os amigos duas vezes na semana, já é uma atividade. O correto é fazer alguma atividade todos os dias, mas se não for possível, ao menos duas ou três vezes na semana”, aconselhou.