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Ciência e Saúde

Números de casos e óbitos por H1N1 se mantêm no litoral

Paranaguá registrou 15 casos e três óbitos desde o início do ano

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O novo informe epidemiológico da Vigilância da Influenza divulgado pela Secretaria Estadual de Saúde, na manhã de ontem, indica que no litoral do Paraná, o número de casos da gripe H1N1 permanece estável. Até o momento, 24 pessoas tiveram a doença nos sete municípios litorâneos, e seis faleceram por Influenza A. Paranaguá se destaca entre as cidades do litoral por aparecer no informe com 15 casos e três óbitos.

As cidades de Guaraqueçaba e Morretes não constam no informativo, já que não registraram nenhum caso da doença. Em Antonina, houve um caso e um óbito. Guaratuba contabiliza dois casos e um óbito; em Matinhos foram quatro casos e um óbito e, em Pontal do Paraná, duas pessoas contraíram o vírus, mas nenhum óbito foi registrado.

Em todo o Estado do Paraná, foram notificados de janeiro a 19 de agosto deste ano, 5.290 casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG). Destes, 21,3% (1.127 casos) foram confirmados para influenza, sendo 92,1% (1.038 casos) de influenza A (H1N1). Ao todo foram contabilizados 774 óbitos no Estado, causados pelas influenzas.

Quando há suspeita da doença, uma amostra de sangue do paciente é coletada e encaminhada para análise no Laboratório Central do Estado do Paraná (LACEN/PR). Foz do Iguaçu e Curitiba lideram em número de óbitos no Estado, com 11,4%.

PERFIL DE PACIENTES POR GÊNERO E IDADE

Com relação ao gênero, o informe epidemiológico da Vigilância da Influenza, levando em conta todo o Estado, aponta um equilíbrio entre homens e mulheres que tiveram a gripe A. “O gênero feminino apresentou 54% (607/1.127) dos casos e o masculino 46% (520/1.127). Em relação aos óbitos, houve uma ocorrência maior no gênero feminino com 51% (116/229)”, especifica o informe.

A faixa etária mais acometida pela influenza A (H1N1), é de pessoas acima de 50 anos. A média da idade de paciente que faleceram pelo agravamento da doença no Paraná foi de 55 anos, bem próximo da média nacional, de 53 anos.

A data de início do tratamento é fundamental para garantir a recuperação do paciente. A recomendação é que o tratamento seja iniciado nas primeiras 48 horas, mas ainda pode apresentar resultados benéficos se iniciado de quatro a cinco dias após o aparecimento dos sintomas. No caso de gestantes, o maior benefício em prevenir falência respiratória e óbito foi demonstrado nos casos que receberam tratamento até 72 horas.

 

Foto: AEN

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