A indústria de seguros, previdência complementar aberta e capitalização tem importante papel na economia nacional. Sem ela, o desenvolvimento e a geração de renda não seriam possíveis na escala que temos atualmente.
As seguradoras possuem amplos canais de distribuição. Os indivíduos e empresas compram seguros na expectativa de serem indenizados quando sofrem as perdas cobertas.
A indústria do seguro pagou R$ 140 bilhões em indenizações, em 2013.
Os seguros, de uma maneira geral, aumentam o bem-estar dos segurados. Os prêmios de seguros variam ao longo do tempo e de empresa para empresa. Em geral, os fatores que afetam os prêmios são os seguintes: a natureza do risco, a probabilidade de perda, a importância segurada, os salários e as comissões que a seguradora tem que pagar, os impostos, as taxas de juros e as condições de competição entre as seguradoras.
No Brasil, as seguradoras não vendem seguro e produtos de previdência e capitalização diretamente aos interessados. A intermediação é feita por meio de corretores de seguros que podem ser indivíduos (pessoas físicas) ou empresas (pessoas jurídicas).
Não sendo empregado da seguradora, o corretor está em posição estratégica para ajudar o cliente a buscar o produto que melhor se enquadre aos seus desejos e, ao mesmo tempo, desenvolver o mercado para as seguradoras. Para o cliente, o corretor deve atuar como um consultor, estando sempre ao seu lado para bem assessorá-lo na compra de seguros, pesquisando os melhores preços, coberturas, formas de pagamento e produtos específicos para cada necessidade e orientando o segurado com seus conhecimentos técnicos na hora que ele mais precisa, ou seja, quando ocorre um sinistro. É um agente que se deve conhecer e em quem se deve confiar, assim como se confia no médico e no advogado. É ele quem vai se esforçar para garantir que as seguradoras entreguem o que consta no contrato.
A indústria de seguros, previdência complementar e capitalização incentiva o crescimento econômico por meio de outros mecanismos, como se segue:
• Promove a estabilidade financeira, pois cobre as perdas dos segurados. Sem essa garantia, as perdas teriam de ser cobertas pelo autosseguro, que exige comprometimento muito maior de capital. O seguro permite que o risco seja transferido a empresas especializadas no seu gerenciamento, possibilitando que indivíduos e empresas empreendam projetos mais arriscados.
• Complementa e, em certos casos, substitui programas de seguridade social e assistência dos governos. Isso é relevante para atividades tais como o seguro compulsório de danos pessoais decorrentes de acidentes com veículo motorizado, seguro de vida e seguro saúde. São seguros que ajudam os governos a reduzir as despesas relativas a esses eventos.
• Facilita o comércio e a indústria. Diversos produtos e serviços só são ofertados por que existe seguro para eles. No caso de novos investimentos em negócios arriscados, a oferta de financiamento depende, frequentemente, de seguros de vida e do patrimônio do empreendedor. Analogamente, os bancos (e os governos) exigem frequentemente que as pessoas comprem seguros de crédito, vida e danos aos imóveis quando adquirem financiamentos hipotecários. O seguro pode ser considerado como o lubrificante que facilita o bom funcionamento da economia.
• Incentiva a redução de danos. Isso ocorre, por exemplo, quando as companhias de seguros induzem os segurados a adotarem medidas de prevenção contra fogo e de segurança no trânsito. A redução de danos beneficia a comunidade em geral.
• Promove a alocação mais eficiente do capital. As seguradoras investem elevados recursos na obtenção de informações sobre os riscos de projetos, empresas e indivíduos, de modo a embasar adequadamente suas decisões de venda e de investimento. Indivíduos e empresas têm, tipicamente, menos tempo, recursos ou habilidades para coletar e processar tais informações. Além disso, a atividade de monitoramento de riscos fornece aos mercados informações sobre probabilidades de perdas que melhoram a alocação dos recursos por parte dos agentes econômicos.
A indústria de seguros, previdência complementar aberta e capitalização fornece segurança e proteção aos indivíduos, às comunidades e aos negócios.
Por meio dela, esses agentes se protegem contra perdas que, sem o seguro, podem destruir poupanças acumuladas durante toda a vida. A indústria permite que o risco seja transferido e compartilhado entre muitos indivíduos, reduzindo desse modo o custo pessoal da perda. A indústria fornece cobertura de risco contra todos os aspectos da vida moderna, desde perdas relacionadas ao exercício de atividades profissionais, morte e invalidez até perdas referentes a desastres naturais e à propriedade pessoal.
Sem ela, muitos negócios não existiriam, empregos seriam perdidos e famílias não teriam proteção nos momentos de adversidade. As seguradoras são igualmente intermediárias financeiras e são importantes na mobilização de poupanças e na melhora da alocação de recursos da economia.
Andreia Ternoski Antonio
SUSEPE 102027196.4
Corretora responsável pela Nativa Seguros em Guaratuba