Fábio Campana

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Em sua longa e inédita entrevista, o juiz Sérgio Moro confessou que o que mais o chocou em todas essas revelações da Lava Jato foi “a própria dimensão dos fatos” e a descoberta de...

A dimensão dos fatos

Em sua longa e inédita entrevista, o juiz Sérgio Moro confessou que o que mais o chocou em todas essas revelações da Lava Jato foi “a própria dimensão dos fatos” e a descoberta de “uma corrupção sistêmica, corrupção como uma espécie de regra do jogo”. Sim, há crime de colarinho branco no Brasil e no mundo. Sim, desvio de dinheiro público, ganância do setor privado, enriquecimento de servidores, nada disso é novo, nem tão surpreendente. O que surpreende, ou choca, é a dimensão, é a corrupção deixar de ser exceção e virar regra.

Talvez o exemplo mais contundente disso seja o delator Pedro Barusco, que se comprometeu a devolver US$ 100 milhões. O cara era gerente de Engenharia da Petrobrás, ou seja, nem diretor era. E devolve o correspondente a R$ 320 milhões?! Quem devolve tudo isso roubou quanto? E ainda guardou quanto? Logo, Barusco dá uma boa dimensão do que foi o Petrolão e mostra como a corrupção não era restrita, ocasional, mas uma rede sem limites, corriqueira.

 

Quem está louco?

“A PEC 241/55 terá sobre o Brasil soberano o mesmo efeito do tratado de Versalhes sobre a Alemanha. Eles estão loucos! Completamente! ’. Do senador Roberto Requião em seu twitter ‏@requiaopmdb.

 

Pedreira

O governador Beto Richa não deu sorte. Seu inquérito no STJ, no âmbito da Operação Publicano, foi redistribuído para Nanci Andrighi, de perfil mais duro que o do antigo relator, João Otávio Noronha.

 

Alvaro na frente

O senador Alvaro Dias (PV) lidera as intenções de voto para presidente entre os paranaenses. O levantamento, que foi feito pelo instituto Paraná Pesquisas a pedido da Gazeta do Povo, aponta o senador com 32,4%, seguido por Aécio Neves (PSDB) com 16,1%; o ex-presidente Lula vem na sequência com 11,6%. Outros possíveis candidatos são: Marina Silva (REDE) com 10,5%; Jair Bolsonaro (PSC) com 8,6%; Ciro Gomes (PDT) com 3,1%; Henrique Meirelles (PSD) com 1,2%. Entre não sabem e nenhum soma-se 16,5%.

Outro cenário

 

“Gleisi, peça perdão! ”

O comerciante Sebastião Calmezini diz, em cartas aos jornais com o título “Senadora Gleisi, peça perdão! ”, que a petista deve se retratar com povo brasileiro. “Gleisi Hoffmann ficou 13 anos no poder e nunca se lembrou de perguntar para o povo se concordava ou não com o dinheiro que o PT jogou fora, ao mandar para Cuba, Venezuela e outros países, como também fazer acerto com a Petrobras na Argentina, na Bolívia, como o terminal marítimo em Cuba”.

 chocou em todas essas revelações da Lava Jato foi “a própria dimensão dos fatos” e a descoberta de “uma corrupção sistêmica, corrupção como uma espécie de regra do jogo”. Sim, há crime de colarinho branco no Brasil e no mundo. Sim, desvio de dinheiro público, ganância do setor privado, enriquecimento de servidores, nada disso é novo, nem tão surpreendente. O que surpreende, ou choca, é a dimensão, é a corrupção deixar de ser exceção e virar regra.

Talvez o exemplo mais contundente disso seja o delator Pedro Barusco, que se comprometeu a devolver US$ 100 milhões. O cara era gerente de Engenharia da Petrobrás, ou seja, nem diretor era. E devolve o correspondente a R$ 320 milhões?! Quem devolve tudo isso roubou quanto? E ainda guardou quanto? Logo, Barusco dá uma boa dimensão do que foi o Petrolão e mostra como a corrupção não era restrita, ocasional, mas uma rede sem limites, corriqueira.

 


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