Para a reforma política
O deputado federal João Arruda apresentou sugestões para o relator da Reforma Política.
1) Partidos Políticos – antes de qualquer coisa, precisamos de uma reformulação nas regras partidárias que nos permita acabar com o caciquismo que impera dentro das agremiações, ao tempo em que é necessária a adoção de medidas que visem ao fortalecimento da democracia interna;
2) Coligações – a possibilidade de coligações nas eleições proporcionais deve ser extinta;
3) Financiamento de Campanha: adoção do financiamento público, através do fundo partidário, com critérios definidos pela nova lei dos partidos políticos;
4) Multas Eleitorais – agravamento das multas decorrentes de crimes cometidos pela Internet, bem como maior agilidade quando da análise, retirada do conteúdo e na aplicação da penalidade;
5) Internet – ampla liberdade para postagens, inclusive com direito a fazer uso do patrocínio nas redes sociais, desde que respeitado o limite de gastos e as regras eleitorais;
6) Pesquisas – se houver o registro da pesquisa, a divulgação torna-se obrigatória. Em caso de descumprimento, incide a aplicação de multa tanto para o contratante quanto para o instituto que registrou e não divulgou.
Cabeça de Requião
O clima do PMDB do Paraná está fervendo: os deputados Ademir Bier, Anibelli Neto e Nereu Moura foram nesta semana a Brasília cobrar do senador Romero Jucá, presidente nacional da sigla, sobre os recursos enviados do fundo partidário ao diretório paranaense. Para os deputados, o dinheiro só tem servido aos interesses do presidente do partido no Estado: o senador Roberto Requião.
Gleisi, de novo
O ministro Teori Zavascki, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou a abertura de um inquérito para investigar a senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR) por corrupção passiva na Lava-Jato. A parlamentar já é ré em uma ação penal no tribunal, também por suspeitas decorrentes da Lava-Jato. A nova investigação está sob sigilo e, por isso, não há informações disponíveis sobre o caso.
A imprensa publicou que o nome de Gleisi surgiu nas investigações novamente sob a suspeita de ter recebido meio milhão de reais em caixa dois da Odebrecht durante as eleições de 2014. A senadora está associada ao codinome “coxa” na relação de políticos que receberam dinheiro do departamento de propinas da empreiteira.
Teori Zavascki é o relator da Lava-Jato no Supremo. Ele também determinou a abertura de inquérito contra o deputado federal Andres Sanchez (PT-SP), também no âmbito da Lava-Jato.
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