Motociclistas precisam estar atentos aos equipamentos de segurança

A movimentação de motos em Paranaguá é bastante intensa durante todos os dias da semana. Isso porque, já há algum tempo, a aquisição do veículo de duas rodas se tornou comum junto à população devido ao preço mais acessível e o consumo de combustível, fatores que se tornaram atrativos a mais em tempos de crise financeira. Contudo, o número cada vez mais alto de motociclistas na cidade não resulta em uma conscientização maior em relação ao uso dos equipamentos de segurança por parte de quem anda de motocicleta.

O gerente do setor de pós vendas da Honda Sambaqui, Guilherme Engel, reforça a chamada de atenção aos usuários de motos para a questão da segurança. “Tem um ditado que diz que o parachoque da moto é o próprio motociclista, por isso ele deve estar bem protegido em caso de um eventual acidente. Ou seja, o piloto da moto precisa usar luvas e botas especiais, além de um capacete que esteja na validade e amarrado de forma correta”, discorreu.

Sobre os capacetes, eles precisam ter um selo do Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro) que certifique a segurança em caso de queda. “Os capacetes têm validade de três a cinco anos e andar com um equipamento fora de validade é um enorme risco para a vida do motociclista ou daquele que vai na garupa da moto”, lembra Engel. A viseira, segundo o especialista, também é uma peça importante a ser observada, pois ela precisa dar a visibilidade ideal para quem pilota, principalmente em dias chuvosos. Calças com reforço nos joelhos e jaquetas capazes de proteger os cotovelos e o próprio ombro também precisam estar entre os itens utilizados.

PERFIL DO USUÁRIO

Quanto ao perfil do motociclista que faz corretamente o uso das roupas e equipamentos específicos de proteção quando está pilotando a moto, Engel destaca aqueles que costumam viajar com motos de altas cilindradas em estradas. “Os motociclistas do dia a dia não são tão assíduos com os equipamentos como os pilotos de passeio, por isso precisamos de uma maior conscientização por parte daquele indivíduo que usa a moto como veículo para o trabalho”, ressalta.

Uma rápida pesquisa de preços mostra que o valor a ser gasto com os equipamentos básicos de segurança para o motociclista, o que incluiria luvas, calça, jaqueta, capacete e botas giraria em torno de R$ 1.700. “Gasto com itens de segurança chama-se investimento em saúde”, observa Engel.