conecte-se conosco

Ciência e Saúde

Ações contra a dengue seguem por diversos bairros em Paranaguá

Intenção é contar futuramente com um aplicativo GPS para mapear locais positivados

Publicado

em

Ações contra a dengue continuam ocorrendo em Paranaguá para evitar que uma nova epidemia ocorra como aconteceu no final do ano passado e início deste ano. De acordo com a superintendente de Vigilância em Saúde, Dra Juliana Queiroz, houve um aumento nas notificações de pessoas com suspeita da doença. “Tivemos um aumento de notificações, mas notificações não significam casos, porque temos que fechar o estudo da ficha clínica que segue junto com o teste e a resposta do Laboratório Central do Estado (Lacen) para poder confirmar se é ou não um caso de dengue. Por isso, o número de notificações é sempre maior que o de confirmados”, explicou.

Equipes com bomba costal estão realizando trabalhos nos bairros. “As equipes realizaram ação na Ilha dos Valadares, na sexta-feira, 2, e também na região da Vila São Vicente”, observou. Conforme a profissional, em cerca de 90% da Ilha dos Valadares foi cumprida a ação. “As equipes de bomba costal estão trabalhando em duas etapas, primeiramente vem o pessoal fazendo a remoção dos entulhos e, em seguida, vem a equipe da força-tarefa da bomba costal aplicando o bloqueio costal com malation. Além disso, temos outra equipe que, conforme é identificado caso de dengue, ela vai até o local e faz o bloqueio costal na região, no raio daquele paciente positivado”, destacou. Nas ações há integração da 1.ª Regional de Saúde, Secretaria Municipal do Meio Ambiente, Secretaria Municipal de Saúde e Secretaria Municipal de Obras Públicas.

 

 

Agora as equipes começam a trabalhar na região retroportuária. “Estamos agora com os trabalhos na localidade retroportuária e, no dia 9, pretendemos chegar à região do Jardim Iguaçu e Jardim Figueira”, informou.

 

APLICATIVO

Dra Juliana comentou que está sendo procurando um aplicativo diferenciado que funcione como um GPS, para ser instalado nos telefones das equipes. “O propósito de termos um GPS é, por exemplo, estamos com a equipe que faz o controle das armadilhas onde é verificado se há o mosquito Aedes Aegypti, quantidade de ovos que estão sendo colocados, se positivou ou aumentou o número de ovos de Aedes já poderemos fazer a marcação por GPS para gerarmos um relatório. Essa é a ideia do GPS, ter exatamente a localização de onde foi positivado”, detalhou. Além disso, a profissional disse que outra função do GPS seria nos casos de dengue. “Se positivou para dengue teremos a localização exata para fazer o bloqueio costal”, acrescentou Dra Juliana, lembrando que a utilização do GPS ainda está em estudo e estão em busca de um aplicativo que funcione corretamente em Paranaguá.

Segundo a superintendente, o professor Dr. Mário Antonio Navarro da Silva, da Universidade Federal do Paraná, do Laboratório de Entomologia Médica e Veterinária, que tem auxiliado os trabalhos em Paranaguá e também está em busca desse aplicativo, fornecerá os potes para fazer o acompanhamento da ovitrampa (armadilhas). Quem realiza atualmente esse trabalho em conjunto com o município é a 1.ª Regional de Saúde. Com o fornecimento do material, a Regional poderá ficar mais focada na validação do trabalho realizado pelas equipes municipais.

Publicidade


Em alta