Não vai faltar Lava Jato
Operações policiais no âmbito da Justiça Federal serão retomadas com força este ano. Fontes ligadas a órgãos investigativos afirmam que dezenas de operações foram autorizadas no fim de 2016, antes do recesso. A maior parte das operações pendentes seria referente a fases de investigações em curso, como a Lava Jato, que apura a gatunagem na Petrobras nos governos do PT, e a Zelotes (fraude bilionária no Carf), mas há também a Janus e a Calicute, que prendeu Sérgio Cabral.
As operações ordenadas pela Justiça não foram realizadas porque demandam planejamento e recursos, e não por falta de tempo. Várias operações da PF são realizadas com policiais deslocados de outros Estados, o que as torna ainda mais complexas e onerosas. A PF realizou 516 operações nos 253 dias úteis de 2015 (mais de duas por dia). Em 2014, início do auge da Lava Jato, foram 390.
Loira é cara
A senadora (PT-PR) estourou o caixa e gastou mais R$ 3,6 milhões em 2016 na sua atividade parlamentar. Os valores incluem o dinheiro da cota parlamentar, despesas extras, salários de 35 assessores comissionados e próprio vencimento da petista. A maior parte das despesas de Gleisi está disposta na prestação de contas publicada pelo Senado na Internet. Pela cota, Gleisi gastou R$ 335,8 mil em aluguel de escritório político (R$ 67,9 mil), material de consumo (R$ 25,3 mil), hospedagem, alimentação e combustível (R$ 33 mil), serviços de apoio parlamentar (R$ 120,3 mil) e passagens (R$ 89,2 mil).
Custo Requião
O custo da estrutura do senador Roberto Requião (PMDB-PR), o que inclui o pagamento de despesas e salários de 21 assessores comissionados, ficou em R$ 2,8 milhões ao contribuinte em 2016. Os dados estão disponíveis no site do Senado. Requião gastou, por exemplo, R$ 294,3 mil em aluguel, hospedagem, combustíveis, apoio parlamentar, divulgação e passagens aéreas. Esse dinheiro é ressarcido ao senador pela cota de exercício da atividade parlamentar.
Enfim liberado
O chefe da Casa Civil Valdir Rossoni comemora porque o ministro Henrique Meirelles, da Fazenda, assinou portaria que autoriza o Paraná a fechar contrato de empréstimo com o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) para o repasse de US$ 67,2 milhões. Este dinheiro será empregado basicamente nas ações do Programa Paraná Seguro.
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