Loira embananada
Quem disse que o mundo já não se curva perante o Brasil. Além do futebol, da jabuticaba e do Carnaval, temos especialidades únicas. A sofisticação do esquema de corrupção implantado pela Odebrecht espantou o FBI e as mais altas autoridades dos Estados Unidos, segundo relatório do Departamento de Justiça, incluindo a implantação do sistema Drousys, da Draft Systems, que garantia troca de e-mails e mensagens.
A loira se embananou de vez. Teori Zavascki, do STF, determinou a quebra do sigilo telefônico de , investigada pelo recebimento de meio milhão de reais em dinheiro vivo durante a campanha para o governo do Paraná, em 2014. Gleisi é “Coxa” na lista da propina. O dinheiro é associado a um número telefônico de Bruno Martins Ferreira, ex-sócio da Sotaque Publicidade e Propaganda.
Enquanto o acordo de delação premiada da Odebrecht não é homologado pelo Supremo Tribunal Federal, a Operação Lava-Jato avança nas investigações sobre políticos que receberam propinas da empreiteira. Para apurar se a senadora (PT-PR) recebeu dinheiro sujo da construtora, a Procuradoria-Geral da República (PGR) pediu ao ministro Teori Zavascki, relator dos processos do petrolão na Corte, a quebra do sigilo telefônico da parlamentar. O pedido foi deferido no fim do ano passado.
Gleisi é suspeita de figurar na lista do setor de propinas da Odebrecht com o apelido “Coxa”. A ex-ministra da Casa Civil teria recebido meio milhão de reais em dinheiro vivo durante sua campanha para o Governo do Paraná em 2014.
Richa abre o cofre
O governador Beto Richa liberou R$ 4 milhões para a Prefeitura de Curitiba comprar medicamentos básicos para as 110 unidades de saúde e as nove unidades de pronto atendimento (Upas). O recurso foi anunciado na terça-feira, 3, e já está depositado na conta da prefeitura. Richa também entregou insumos e materiais médicos para suprir a necessidade emergencial das Upas e unidades básicas.
Corte drástico
O prefeito Leonardo Paranhos, de Cascavel, determinou o corte de 30% nos gastos públicos, excetuando as áreas de Saúde e Educação. “É uma necessidade para que possamos organizar as ações destes primeiros 100 dias de governo”, disse Paranhos. Quanto à Saúde e à Educação, o prefeito disse que são áreas que não podem esperar e precisam de investimentos imediatos, “ mas não quer dizer que estão livres do critério de cuidado com as despesas”.
A responsabilidade de artigos assinados e as opiniões neles expressas não refletem necessariamente as opiniões deste portal.
A responsabilidade do autor se estende à correção ortográfica e demais regras gramaticais da língua portuguesa.