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Polícia

Verão Paraná 2016/2017 reduz crimes no litoral do Estado

Entre os principais resultados está a redução de furtos e roubos

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O governo do Paraná fez, na tarde de quinta-feira, 5, uma reunião de avaliação dos primeiros 15 dias do Verão Paraná 2016/2017. Entre os principais resultados está a redução de furtos (-25,6%) e roubos (39,4%), o aumento na apreensão de armas (16,7%) e autuação por Perturbação do Sossego (-40,1%). Foram investidos cerca de 27,5 milhões para esta temporada e são quase 3 mil profissionais em atuação no Verão Paraná.

“Nós convocamos essa reunião com todos os seguimentos e todas as secretarias de Governo envolvidas no Verão Paraná para fazer uma avaliação de como estão ocorrendo as ações no litoral do Estado. Os resultados são uma somatória do esforço de todos os segmentos de governo, de todas as secretarias e estamos seguindo efetivamente aquilo que o governador Beto Richa tem nos pedido para que dê uma atenção toda especial ao litoral e às demais regiões que são atendidas pelo Verão Paraná”, avalia o coordenador estadual do Verão Paraná 2016/2017 e secretário chefe da Casa Militar, coronel Adilson Castilho Casitas.

Na área de segurança pública, o reforço de policiamento com efetivo oriundo de outras regiões do Estado, aliado à modernização de equipamentos e locação de viaturas novas exclusivamente para o Verão Paraná resultaram na redução de crimes como roubo, furto, perturbação de sossego, além de maior presença policial nas ruas, praias e locais turísticos do litoral paranaense. Nesta temporada, houve 148 prisões, 122 Termos Circunstanciados (TCs) lavrados e sete armas de fogo apreendidas.

“A nossa operação está se dando de uma forma muito positiva, pois estamos trabalhando em conjunto com a Polícia Militar, Criminalística, IML e outros órgãos estaduais para que a segurança pública no litoral seja reforçada e os turistas possam gozar de maior tranquilidade”, disse o coordenador da Polícia Civil no Verão Paraná, delegado Benedito Gonçalves Neto.

A PM intensificou as ações de policiamento comunitário e atua, em conjunto com o Corpo de Bombeiros, na distribuição de pulseirinhas de identificação para as crianças na areia. Somente nesta temporada foram distribuídas 6.266 pulseirinhas.

“Os moradores no litoral estão extremamente satisfeitos, elogiando a ação da polícia militar a presença efetiva com viaturas, policiamento a pé, policiamento de bicicleta, ou seja, eles estão extremamente satisfeitos, fora outras manifestações também de turistas que por aqui passaram e observaram isso”, destacou o coronel Castilho.

 


 

O Corpo de Bombeiros também preparou seu efetivo para a temporada de verão no litoral, colocando à disposição dos banhistas 89 postos de guardas-vidas, prontos para atuar no salvamento do cidadão quando for necessário. Além desse grupo de profissionais, a instituição tem ambulâncias, equipes de patrulhamento aquático e especializado em busca e resgate para atuar conforme a necessidade.

“Nós estamos com 89 postos de guarda-vidas abertos em todo o litoral, além de todo um trabalho que envolve quadriciclos, barcos, motos aquáticas e até o apoio da aeronave do Batalhão de Polícia Militar de Operações Aéreas (BPMOA), enfim, uma estrutura grande e suficiente até o momento para atender à comunidade que está no litoral do Estado”, explicou o comandante do Corpo de Bombeiros do Paraná, coronel Juceli Simiano Júnior.

Desde o início do Verão Paraná até agora, somente no litoral, os bombeiros militares fizeram 288 salvamentos, 9.077 advertências para banhistas na areia e atenderam 333 situações de afogamentos em toda a faixa litorânea paranaense. Também foram registrados quatro óbitos por afogamento até a quinta-feira, 5.

“Infelizmente estas mortes acontecem frequentemente por descuido, ou por situações que são alheias à própria ação do nosso guarda-vidas, como por exemplo a situação de mal súbito, em que a pessoa entra na água, passa mal, desmaia e acaba se afogando por conta do mal súbito anterior. É importante que as pessoas sempre tomem banho de mar próximo aos postos de guarda-vidas, porque ali, mesmo em uma situação de mal súbito, a chance de intervenção imediata é muito maior e a chance dessa pessoa vir a sobreviver também”, avalia o coronel Simiano.

 

Fotos: Soldado Feliphe Aires

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