Fabio Campana

 

Fim das ilusões

Basta ver como a administração de Michel Temer é avaliada para entender os maus bofes do povo. Apenas 1,2% dos ouvidos pelo Instituto Paraná consideraram a administração ótima. Ela é boa, segundo 11,2%. Para 35,5%, apenas regular. Ruim para 18,3%. E péssima para quase 50% (exatamente 49,8%). Não é preciso ter bola de cristal para concluir que a queda na aprovação ao governo Temer para meros 10,3%, segundo a pesquisa MDA-CNT, carrega uma tendência de continuidade que vai se acentuar na medida em que o governo avançar com sua agenda e os brasileiros conhecerem mais o presidente que os governa por obra de um golpe, diz a colunista Tereza Cruvinel. Temer não foi eleito, não há como falar em estelionato eleitoral. Mas o que vem sendo percebido pela população é que a substituição de Dilma Rousseff por Temer não trouxe moralização nem o País entrou nos trilhos, como prometido. Ao contrário, a Lava Jato agora esbarra nos esquemas de corrupção do PMDB e PSDB e Temer não dissimula os esforços para proteger sua turma. O País segue descarrilhando e a vida ficou pior.

De maus bofes

Requião está de maus bofes. No fim da linha, sabe que não tem chances de se reeleger senador e que sua candidatura a governador é considerada piada de mau gosto por nove de cada dez paranaenses.

Osmar na ponta

Não há pesquisa de opinião que não confirme o favoritismo de Osmar Dias para a disputa do governo do Paraná em 2018. Seus possíveis adversários estacionam diante das pesquisas e passam a pensar em alternativas, como o Senado ou a vice.

Sem trégua

A Câmara está chegando a um acordo com os governadores para não deixar que exista qualquer possibilidade de anistia para policiais que participarem de motins e greves, baseado nos episódios ocorridos no Espírito Santo. Em reunião realizada na última quarta-feira, os chefes executivos estaduais saíram de lá com a certeza de que haverá punições severas para os PM que fizerem greve, ou seja, recado dado aos policiais de outros estados que pretendiam paralização.

Está ganhando

Nas pesquisas feitas pela CNT/MDA, onde o ex-presidente Lula aparece na frente de qualquer adversário no segundo turno, outro nome chamou a atenção. Trata-se de Jair Bolsonaro (PSC-RJ). Ele aparece com porcentagem semelhante a Aécio Neves e Marina Silva. Bolsonaro adorou e disse que isso é um desgaste de nomes que podem estar envolvidos com a Lava Jato. “As lideranças nacionais são citadas na Lava Jato. Isso provoca o desgaste de todos eles. E vai sobrando voto para gente”.

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