Ciência e Saúde

UPA será alvo de modificações para atender exigências legais

No modo como está, a unidade não consegue credenciamento junto à União

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Paranaguá tem uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA)? Se a pergunta for feita ao secretário Municipal de Saúde, Paulo Henrique Oliveira, a resposta que ele vai dar é não. O chefe da pasta afirmou que a estrutura do espaço, conhecido por UPA, se aproxima mais a de um grande posto de saúde 24h, uma vez que na atualidade não existem equipamentos, estrutura física e nem profissionais, no local, que trabalhem em especialidades e que venham a caracterizar o ambiente como uma Unidade de Pronto Atendimento.

Mas ao fazer o atual diagnóstico, Paulo Henrique disse que o município já elaborou um plano de ação no qual objetiva-se ter, em um tempo futuro, dentro de seis meses a um ano, uma estrutura condizente com o nome UPA. “Vamos promover obras estruturais no atual espaço, o qual ficará fechado por um determinado tempo, e depois obter um alvará de funcionamento para que possamos, assim, fechar os convênios com o Ministério da Saúde a fim de que consigamos ter recursos para equipar o local e ter os médicos dentro das especialidades exigidas para uma UPA”, explicou o secretário.

 

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Média de atendimentos diários é de 500 pessoas no pronto atendimento

 

Acompanhado do superintendente de urgência e emergência da pasta, Rafael Dalha Valhe Correa, o secretário Paulo Henrique informou ainda que o atendimento na “UPA”, durante o período em que o prédio estiver em obras, será realizado na Unidade de Saúde Balduína Lobo. “A Baduca será adaptada para receber os pacientes até que tenhamos o prédio do pronto atendimento em condições de uso novamente”, observou.

Paulo Henrique fez questão de destacar que o município planeja criar a Fundação Municipal da Saúde como forma de conseguir contratar profissionais da área (médicos, técnicos de enfermagem, enfermeiros) sem que com isso comprometa o limite prudencial da administração municipal, o qual já estaria na casa dos 54%. “Precisamos resolver os problemas e a gestão do prefeito Marcelo Roque está imbuída neste sentido, por isso a criação de uma fundação para o setor da saúde nos dará a condição necessária para conseguir tudo isso”, afirma.

O superintendente Rafael Correa explicou que as ações do secretário Paulo Henrique em fazer periódicas verificações da presença de médicos nos plantões no pronto atendimento tem surtido efeito, uma vez que o local, desde então, passou a contar com mais profissionais realizando atendimentos à população. “Estamos fazendo uma gestão séria, responsável em que a exigência é pela qualidade nos serviços prestados ao munícipe”, frisou. 

Por fim, o secretário afirmou que o trabalho feito para estruturar a saúde é árduo, mas que ao final resultará em uma mudança de paradigmas em Paranaguá. “Os erros do passado estão sendo corrigidos e vamos, aos poucos, avançando para construir um futuro melhor na área da saúde em Paranaguá e a UPA, no futuro, será um exemplo disso”, concluiu Paulo Henrique.

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