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Fábio Campana

Fabio Campana

Não é bolinho. Caiu como pedra no estômago a reportagem de Amanda Audi, da Folha de São Paulo…

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Pedra no estômago

Não é bolinho. Caiu como pedra no estômago a reportagem de Amanda Audi, da Folha de São Paulo. Ela informa que o chefe da Casa Civil, deputado Valdir Rossoni, é investigado pela Procuradoria-Geral de Justiça. O Ministério Público do Paraná investiga denúncia de desvio de ao menos R$ 17 milhões de verbas de construção de escolas estaduais. A denúncia sugere que havia um conluio entre poder público e iniciativa privada para desviar recursos da Educação, atingindo verbas federais e estaduais. Rossoni nega todas as acusações. As construtoras contratadas estariam a fraudar as medições de desenvolvimento das obras por fiscais para conseguir a liberação de recursos da secretaria.

“Os projetos quase não saíram do papel. Paralisadas, as obras afetam a vida de pelo menos 50 mil estudantes”, segundo o Ministério Público. A reportagem teve acesso a documentos em análise na Procuradoria. São indícios reunidos por funcionários da construtora Valor –principal agente dos desvios–, que agora colaboram com a Justiça. O caso corre em sigilo.

Tiroteio na trincheira

É comovente ver a comemoração de membros da ala tucana e governista que torce contra Valdir Rossoni. Quase não conseguem dissimular a alegria e se creditam a façanha da denúncia contra o chefe da Casa Civil. Na verdade, esta é uma queda de braço entre times inconciliáveis. Uma disputa feroz de espaço no poder. E a festa não fica apenas no Palácio, chega à base de apoio do governo na Assembleia. Assim caminha a humanidade.

Sordidez

A arbitrariedade cometida pela Federação Paranaense de Futebol, ao impedir o Atletiba para defender interesses comerciais da Globo, é uma das mais vergonhosas provas de subserviência que uma entidade presta a uma empresa de comunicação, que se utiliza do expediente sórdido para garantir o monopólio da transmissão.  Atlético e Coritiba não são obrigados a vender a preço de banana o seu espetáculo.  

Promessa de paz

O governador Beto Richa recebeu ontem integrantes do MST e da Araupel que selaram um acordo de convivência pacífica nas cidades de Rio Bonito do Iguaçu e Quedas do Iguaçu. O termo é resultado de seis meses de negociações intermediadas e foi firmado também pelo Ministério Público do Paraná.


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