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Fábio Campana

Fabio Campana

Mentira tem perna curta. Uma parte da imprensa nativa fez campanha cerrada a afirmar…

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Perna curta

Mentira tem perna curta. Uma parte da imprensa nativa fez campanha cerrada a afirmar que o Paraná não tinha tido superávit. Danou-se. Pois apesar de ter registrado queda na arrecadação devido à crise econômica vivida pelo País, o Paraná encerrou 2016 com superávit orçamentário de R$ 500 milhões. Conforme os demonstrativos da Lei de Responsabilidade Fiscal publicado no Diário Oficial em 30 de janeiro, as receitas totais do Estado somaram R$ 51,8 bilhões no exercício, enquanto as despesas totais chegaram a R$ 51,3 bilhões.

O resultado positivo foi obtido mesmo com reajuste de pessoal e aumento nos investimentos. O Governo do Paraná concedeu reajuste de 10,67% aos servidores do Estado e aumentou os investimentos em saúde, educação e infraestrutura, entre outros segmentos.

Enquanto a receita tributária teve queda real de 1,57% em 2016, para R$ 28,22 bilhões, as despesas com pessoal e encargos tiveram aumento real de 6,84% na comparação com 2015 e somaram R$ 21,9 bilhões. O acréscimo nas despesas de pessoal foi de R$ 3 bilhões.

Investimentos

O Estado mais que dobrou os investimentos em 2016. Eles somaram R$ 5,8 bilhões no exercício, ante R$ 2,83 bilhões no ano anterior. As estatais paranaenses responderam por R$ 4,05 bilhões desse total. Os investimentos do orçamento fiscal somaram R$ 1,73 bilhão, sendo R$ 1,65 bilhão classificados diretamente como investimentos e R$ 82 milhões em inversões financeiras para estatais dependentes – em 2015, o valor investido foi R$ 1 bilhão. Só para a área de rodovias foram destinados mais de R$ 800 milhões em 2016.

Saúde

No caso da saúde, a diferença para cima foi de R$ 280 milhões. As despesas totais com ações e serviços públicos na área somaram R$ 4,64 bilhões em 2016, ante R$ 4,36 bilhões no exercício anterior. Da receita líquida de impostos, R$ 3,31 bilhões foram para a saúde, o que equivale a 12,08% da RLI. O mínimo exigido é 12%.

Saiu de fininho

O senador Roberto Requião que costuma enfrentar o Planalto nos discursos, foi ao Uruguai para reunião do Parlamento do Mercosul. Voltaria na terça à noite. Não veio, assim escapou da sabatina de Alexandre Moraes. Os petistas Jorge Viana e Humberto Costa estão em Israel.


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