Trânsito

Moradores cobram melhorias na Avenida Bento Rocha

Vitima de acidente não resistiu e faleceu no sábado

Após o grave acidente ocorrido com a ciclista Vera Corrêa dos Santos Pedroso Ferreira, de 59 anos, na Avenida Bento Rocha, que culminou em seu falecimento no sábado, 11, a população encontra-se indignada e cobra melhorias. Segundo os moradores, o tráfego é alto na localidade e é necessária a presença da Guarda Civil Municipal todos os dias para regular o trânsito.

 

O ACIDENTE

A vítima foi atingida por um caminhão que transportava soja e estava indo em direção ao Porto de Paranaguá. O acidente aconteceu no dia 10 de fevereiro. Quando Vera se aproximou do cruzamento com a Rua Washington Luiz. O guidão da bicicleta enroscou na carreta, a mulher se desequilibrou e caiu com um braço embaixo de uma das rodas do caminhão.

O acidente chamou a atenção e ainda não foi esquecido por quem mora na região. Para Wilson Luís Martins Costa, morador na Vila Santa Helena, a solução para evitar novas tragédias seria a colocação de um semáforo no cruzamento da Bento Rocha com a Washington Luiz. “Isso resolveria os problemas da via. Acho que depois da fatalidade o pessoal está mais consciente, com medo de que aconteça novamente um caso igual ao que foi registrado. A presença do guarda já ajuda bastante”, disse.

Enquanto ciclista, Wilson acredita que é preciso ter bastante cuidado no trânsito. “Quando não tem ciclovia ou ciclofaixa, temos que andar na direção dos carros. O acidente deixou uma lição para todos nós”, ressaltou o morador.

Na opinião da moradora Eliosana Ribeiro Campos, que reside na Vila Santa Helena, o semáforo não resolveria o problema. “Acho que complicaria ainda mais, porque o trânsito ficaria mais lento. Uma passarela seria melhor, seria uma boa alternativa para atravessar com segurança e mais útil para a população”, afirmou.

 

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Sem semáforo, trânsito fica confuso no cruzamento com a Rua Washington Luiz

 

Segundo a moradora, quando não há guardas municipais no cruzamento a travessia fica bastante complicada devido ao alto fluxo de caminhões. “Ficamos muito tempo esperando para atravessar a via, alguns caminhoneiros param, mas a maioria não. Mesmo nos locais onde tem semáforo eles não respeitam. Precisamos pensar até dez vezes antes de sair de casa quando sabemos que precisamos atravessar a Bento Rocha”, concluiu Eliosana.

 

SAÍDA DE ESCOLA

Maria Alves, moradora no Porto dos Padres, atentou para os horários de entrada e saída da Escola Municipal Hugo Pereira Correia e Colégio Estadual Professora Zilah dos Santos Batista. De acordo com ela, em virtude desses dois estabelecimentos de ensino no local muitas pessoas precisam atravessar a via. “As crianças vêm de diversos bairros aqui da região, a pé ou de bicicleta, e os caminhoneiros não respeitam. Por isso, acho que um semáforo seria bom, resolveria o problema, pois teríamos o tempo certo para passar”, frisou.

 

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Na tarde de ontem, agente de trânsito permanecia no local para instruir a travessia no local

 

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