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Fábio Campana

Fabio Campana

Gleisi Hoffmann teve um choque de realidade e concluiu que o Senado não é para ela. Nas condições atuais…

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Gleisi baixa o topete

Gleisi Hoffmann teve um choque de realidade e concluiu que o Senado não é para ela. Nas condições atuais, de ré da Lava Jato, com índices de popularidade baixíssimos, de rejeição nas nuvens, decidiu aplicar um choque de gestão em sua carreira. Vai ser candidata a deputada federal e olhe lá. Se duvidar, baixa o topete e sai a estadual, o que não pode é ficar sem foro privilegiado. Gleisi não está só nessa agrura do rebaixamento. Os senadores Lindenberg Faria e Humberto Costa, ambos do PT, estão na mesma. Vão se candidatar a deputado, pois o Senado não dá mais.

Gleisi anda com furor oposicionista e crê na volta do PT um dia. Por conta disso enxerga a decadência do governo Temer. “Como os grupos buscaram promover apoio aos golpistas, apoio a Temer e suas medidas impopulares, poucos manifestantes foram às ruas”, diz a senadora Gleisi Hoffmann, do PT. Ela não titubeia ao contabilizar a baixa adesão às manifestações deste domingo como protesto contra o governo Temer, que ela chama de golpista, e de apoio a Lula e assemelhados. Cada qual acredita no que quer. Gleisi Hoffmann tem que acreditar em alguma coisa. Ou se desespera.

Beto fica até o fim

Nove de cada dez membros do Governo do Paraná apostam todas as suas fichas na possibilidade de o governador Beto Richa cumprir o seu mandato até o fim. O mesmo acontece com os políticos da situação estacionados no Centro Cívico. Em vez de enfrentar uma campanha que será desgastante para todos os políticos, Richa cumpriria integralmente seu mandato com tempo de terminar alguns projetos que considera fundamentais.

Juntos na estrada

Osmar Dias é candidato a governador e não abre. Em suas andanças pelo interior do Paraná, às vezes cruza com Ratinho Jr, que também é candidato a uma majoritária. Não economizam elogios mútuos. Estariam os dois acordados para compor a mesma chapa? É o que tira o sono de outros candidatos, que sabem que a dupla é forte. Sobrariam nas majoritárias apenas uma vaga para o Senado e a vice. Pouco para tantas ambições.

Alvaro quer Deltan

O senador Álvaro Dias, do PV, que avalia se mudar para a sigla “Podemos” (atual PTN), pensa em ter uma conversa com o procurador da República Deltan Dallagnol. Para Dias, o coordenador da força-tarefa da Lava Jato seria um ótimo nome para ingressar na política e no partido. Provavelmente como candidato a Senador. Alvaro Dias defende, porém, que isso só aconteça em 2018.


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