conecte-se conosco

Educação

Alunos não são liberados para torcida dos Jogos Escolares em horário de aulas

Pais devem ficar atentos para evitar que filhos “gazeiem” aula

Publicado

em

Até o dia 12 de abril acontecem, em Paranaguá, a 43.ª Edição dos Jogos Escolares. Ao todo, são 23 colégios que competem em cinco modalidades, basquete, handebol, futsal, futebol e voleibol, nos naipes masculino e feminino. A tradição é antiga, os atletas se preparam para as competições e recebem o incentivo dos colégios. Contudo, o número de reclamações sobre alunos que não estão competindo e fazendo algazarra, até mesmo cometendo ações de vandalismo em alguns locais tem chamado a atenção.

Segundo populares, uma briga ocorreu entre estudantes no Terminal de Transporte Coletivo. “Eram muitos, cerca de 50 alunos. Enquanto alguns poucos brigavam, os demais instigavam ainda mais a situação gritando 'briga, bate, pega'. Foi assustador porque as pessoas estão esperando o ônibus e podem até se ferir no meio da confusão”, relatou uma moradora que preferiu não se identificar.

A chefe do Núcleo Estadual de Educação, Selma Meira, enfatizou que apenas os estudantes que vão atuar nos jogos são dispensados das aulas. “Os estudantes não estão liberados para irem ao ginásio acompanhar os jogos. As aulas continuam normalmente. Apenas as equipes que estão jogando podem ir ao Ginásio de Esportes, os demais devem permanecer na escola”, salientou.

 “O que acontece é que muitos, sabendo o cronograma dos jogos, não vão para o colégio para ir torcer”, informou. “Lembrando que a orientação do Núcleo é para que os alunos não sejam liberados para assistir aos jogos. Todos os colégios estão cientes que não podem liberar os estudantes”, observou. Selma comentou que também pode ocorrer de o aluno estudar pela manhã e ir ver os jogos no período da tarde, por exemplo. “Não é para ter torcida porque não podemos liberar já que as atividades em sala continuam da mesma forma, mas, pode ocorrer de não ter determinada aula e os alunos se dirigirem ao ginásio nesse período, ou mesmo estudar em um turno e acompanhar os jogos no contraturno escolar”, avaliou.

Selma Meira destacou que se alguém presenciar atos de vandalismo, algazarra extrema, brigas, entre outras situações envolvendo alunos, deve, de imediato, entrar em contato com a Guarda Civil Municipal, Conselho Tutelar ou Polícia Militar. Ela disse que esses órgãos podem atender à ocorrência e, possivelmente, entrarão em contato com a escola onde estudam os envolvidos na situação.

Publicidade


Em alta