Um automóvel Corolla explodiu durante uma tentativa de assalto a um carro forte na BR-277, na região de Morretes, na noite de segunda-feira, 10. O veículo era usado pelos bandidos e foi abandonado na fuga, depois de explodir. Ao fugirem, os assaltantes ainda deixaram para trás uma caminhonete Hilux.
A tentativa de assalto teve início, por volta das 19 horas, no quilômetro 41 da BR-277, na região do viaduto dos Padres, quando duas caminhonetes, uma prata e outra preta, ultrapassaram o carro-forte e começaram a atirar. Pelo menos 12 tiros teriam atingido o veículo da empresa de segurança e dois disparos atravessaram a blindagem, mas ninguém ficou ferido. Os vigilantes revidaram com tiros de espingarda calibre 12 e o motorista do carro-forte conseguiu fugir da emboscada feita pelos assaltantes.
Em razão dos bandidos terem espalhados miguelitos (pregos em forma de ouriço) na pista, vários veículos tiveram os pneus estourados. Durante a ação, os criminosos usaram um armamento calibre .50 que estava no Corolla, blindado, o qual explodiu pouco depois de ser abandonado. Suspeita-se que os tiros disparados pelos vigilantes tenham detonado algum explosivo, enquanto os bandidos estavam do lado de fora do carro.
Quando os policias chegaram ao local, perceberam que o banco do passageiro do automóvel tinha sido removido para facilitar a ação de quem iria operar a arma. A equipe antibombas da PM foi ao local para retirar os explosivos que ainda estavam no que sobrou do Corolla e que, suspeita-se, seriam usados para explodir o cofre do carro-forte.
Cerca de dez quilômetros à frente, em uma estrada de terra na localidade do Anhaia, em Morretes, a PM encontrou a caminhonete Hilux, que foi incendiada. O veículo também foi usado na tentativa de assalto, o qual movimentou equipes das polícias Rodoviária Federal e Militar de Morretes, Paranaguá e Curitiba, mas até a manhã de quarta-feira, 11, nenhum suspeito tinha sido preso.
O carro-forte foi levado até sede do 9.º Batalhão e, em seguida escoltado para a base da empresa, em Paranaguá.
