Fábio Campana

Fabio Campana

Adversários políticos comemoraram antes da hora...

Nada contra Osmar Dias

Adversários políticos comemoraram antes da hora. Caíram do cavalo. A citação indireta de Osmar Dias em uma delação do processo da Odebrecht foi encaminhada para averiguação. Na verdade, tratou-se de referência à doação feita ao presidente nacional do PDT, Carlos Lupi, que afirmou que aquele recurso seria destino a campanhas eleitorais nos Estados, entre elas a de Osmar Dias ao governo, em 2010. Para colocar em pratos limpos, Osmar Dias emitiu nota. É o que segue:

“Nunca recebi qualquer doação da Odebrecht. Não conheço e jamais tive contato com pessoas ligadas à Odebrecht. Os recursos repassados pelo Diretório Nacional do PDT foram legalmente declarados e aprovados pelo TRE. Jamais autorizei, em toda a minha vida pública, pessoas a solicitar recursos em meu nome. Não conheço as razões da citação de meu nome, bem como o seu teor, mesmo que indiretamente, na referida citação do processo da Odebrecht. O que me importa neste momento é que tudo seja esclarecido e que minha honra seja preservada.

Lupi assume

O presidente do Diretório Nacional do PDT, Carlos Lupi, assumiu toda a responsabilidade sobre os fatos que levaram à citação de Osmar Dias em processo de investigação da Odebrecht. Assim, isentou Osmar Dias de qualquer envolvimento.

Bernardo pediu US$ 40 milhões

O ex-presidente Lula pediu US$ 40 milhões à Odebrecht em troca da aprovação de um financiamento bilionário para obras de interesse da companhia em Angola. Quem faz a afirmação é Marcelo Odebrecht. Em depoimento ao juiz Sergio Moro, ele contou que, entre 2009 e 2010, foi procurado por Paulo Bernardo, então ministro do Planejamento, que em nome de Lula disse que o governo poderia aprovar o financiamento de US$ 1 bilhão desde que a empresa pagasse os 40 milhões.

Zeca Dirceu investigado

O deputado Zeca Dirceu (PT-PR) também está entre os alvos dos inquéritos abertos pelo STF a partir da delação premiada dos executivos da Odebrecht. O pai dele, o ex-ministro José Dirceu, atualmente preso em Curitiba, também será investigado. Segundo o Ministério Público, um dos delatores relata que José Dirceu se reuniu diversas vezes com a Odebrecht para tratar de negócios privados que eram tocados pelo ex-ministro. Nesses encontros, eram discutidas as doações eleitorais que a empreiteira deveria fazer por indicação de Dirceu, identificado no setor de propinas com o codinome “Guerrilheiro”.


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