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Fábio Campana

Fabio Campana

O procurador da operação Lava Jato, Deltan Dallagnol, em entrevista, disse acreditar que mesmo com a operação Lava Jato dando bons resultados

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Não é um país sério

O procurador da operação Lava Jato, Deltan Dallagnol, em entrevista, disse acreditar que mesmo com a operação Lava Jato dando bons resultados o Brasil tem muito que fazer ainda para se tornar um Pais sério. “A Lava Jato traz à tona o monstro da corrupção, põe ele em carne e osso na nossa frente, e ele é assustador. É como ir ao médico, e ele diagnosticar que você tem problema de saúde. Se não se tratar, não adianta. A Lava Jato não cura o doente. Precisamos buscar reformas para que o crime de corrupção não compense. Entendo que a sociedade tenha essa expectativa, mas devemos tomar cuidado para não repetir o erro da Itália: uma superconfiança de que o sistema de Justiça tem resposta para todos os males. Não tem. Não basta retirar as maçãs podres. Precisa mudar as condições de temperatura, umidade, luz que fazem a maçã apodrecer”.

O procurador afirmou, ontem, que a terceira denúncia contra o ex-ministro José Dirceu estava sendo amadurecida e foi precipitada pela força-tarefa da Lava-Jato para que novas informações, pertinentes e relevantes, possam ser consideradas pelo Supremo Tribunal Federal. O STF decide hoje sobre um habeas corpus impetrado pela defesa de Dirceu, que pede a liberdade do ex-ministro.

Deputado novo

Tem deputado novo na Assembleia Legislativa do Paraná. O delegado Rubens Recalcatti (PSD) foi empossado na terça-feira, 2, pelo deputado Ademar Traiano (PSDB), presidente da Assembleia, como deputado estadual. O delegado assume a vaga aberta por Chico Brasileiro (PSD), que foi eleito prefeito de Foz do Iguaçu.

Gleisi estressada

A senadora Gleisi Hoffmann (PT) chamou o juiz Sergio Moro, que julga as ações da Operação Lava Jato, de “juiz mesquinho” e que comete “bobagens”. “Se Machado de Assis escrevesse hoje o Alienista, Simão Bacamarte usaria a toga”, disse Gleisi no Twitter. Gleisi se referiu à ordem de Moro que determinou a reintegração à Presidência de 21 objetos (esculturas, maquetes, moedas, espadas e taças de vinho) que estavam no cofre do ex-presidente Lula (PT) e foram objetos de busca e apreensão pela Lava Jato.

Fim do horário

O senador Paulo Bauer (PSDB-SC) propõe o fim do horário gratuito de rádio e TV para as campanhas eleitorais. Se conseguir votar no Senado e na Câmara até o início de outubro, a nova lei já será válida para a campanha de 2018. Cobiçado e valioso, o horário eleitoral gratuito é um dos responsáveis pela união de partidos, muitas vezes sem nenhuma compatibilidade, em época de campanha eleitoral. Partidos de todas as ordens se associam para garantir maior tempo de rádio e TV.


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