Diariamente, muitos parnanguaras se dirigem a Curitiba para exames, acompanhamentos, cirurgias ou outras intervenções médicas. Muitas dessas pessoas utilizam o serviço de transporte fornecido pela prefeitura, através da Secretaria Municipal de Saúde, que realiza um agendamento inicial e marca a data para a viagem. Nilo Fernandes, responsável pelo setor de Transporte, informou que o agendamento para o mês seguinte é realizado a partir do dia 15 de cada mês. “Dia 15 de cada mês abre a agenda para o mês seguinte, ou seja, dia 15 de maio abrirá agendamento para todo o mês de junho. Dia 15 de junho abre para o mês de julho e assim sucessivamente”, informou. Fernandes disse que as pessoas não precisam procurar o setor somente no dia 15, dependendo da data em que desejam o transporte, podem agendar um pouco mais tarde. “Diariamente são abertas 80 vagas para o transporte, a pessoa pode vir qualquer dia do mês, mas a agenda para o mês seguinte só abre dia 15. Quem não tem necessidade de agendamento para os primeiros dias do mês seguinte não precisa correr ao setor no dia 15. O que não pode ocorrer é a pessoa procurar o Transporte faltando apenas uma semana ou menos para o dia que necessita da viagem”, observou. O horário do agendamento é das 7h às 13h. Após esse horário, a equipe que trabalha no setor realiza outros serviços internos. Para fazer o agendamento, é necessário estar com o encaminhamento médico e documentos pessoais.
DESISTÊNCIA
Um problema citado pelo responsável Fernandes e pela funcionária Rita Soares é a falta de comunicação da desistência da vaga. “Muitas pessoas vêm até aqui e agendam a viagem, mas até a data do embarque acontece algum imprevisto como mudança na data da consulta ou outras situações que as impossibilitam de viajar na data pré-agendada e não nos avisam dessa desistência de vaga”, lamentaram. “Isso causa um problema para aqueles que também procuraram, mas não conseguiram uma vaga. Com isso, o transporte vai com um espaço desocupado enquanto outra pessoa poderia utilizá-lo”, enfatizou Fernandes. “As pessoas precisam nos avisar, devem ao menos dar um telefonema para nós e dizer que desistiram da vaga. Com isso, poderemos encaixar outro paciente”, acrescentou Rita.
Equipe administrativa do Setor de Transporte Nilo Fernandes, Ademir Miranda, Marco Antonio Souza e Rita Soares
Para evitar que o problema seja maior, Fernandes disse que quando alguém os procura e não há mais vaga é pedido que a pessoa compareça no período da tarde no setor um dia antes da data de viagem para verificar se houve alguma desistência, e haver o encaixe. “Isso funciona quando nos avisam que desistirão da viagem com antecedência, mas se não nos dizem nada não há como saber. Nesses casos, o que fazemos é aconselhar a pessoa que aguarda uma desistência a ir até o João Paulo II no dia do embarque, às 5h30 falar com o motorista para ver se alguém não compareceu. Caso tenha ocorrido uma desistência de última hora, essa pessoa entra no encaixe”, explicou. Segundo ele, geralmente há entre seis a dez desistências por viagem.
EMBARQUES
São quatro locais de embarque: Secretaria de Saúde, na Avenida Gabriel de Lara, Posto de Saúde Dona Baduca, Centro de Diagnóstico João Paulo II e Alexandra. “No retorno, as pessoas que residem na região da Avenida Bento Munhoz da Rocha Neto podem ir descendo no caminho caso fique mais propício a elas. Depois ele vem pela região do Colégio Estadual onde pessoas que residem nas proximidades da Baduca também podem desembarcar e quem quer ficar nas proximidades da Secretaria de Saúde também tem essa opção. Eles deixam em locais viáveis como pontos de ônibus, por exemplo. Ou seja, se a pessoa quiser desembarcar no caminho que o ônibus passa pode descer”, informou. Ao todo são três micro-ônibus e uma Kombi que realizam o transporte. Também há ambulância para pacientes que precisem ir em maca para Curitiba.
ACOMPANHANTES
Em alguns casos, é permitido um acompanhante na viagem. Segundo Fernandes, se enquadram neste quesito pessoas portadoras de necessidades especiais, dependendo do tratamento que o paciente terá em Curitiba como quimioterapia, algo que afete a visão ou deixe o paciente debilitado, menores de 18 anos, entre outros casos pontuais.