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Fábio Campana

Fabio Campana

Longuíssimo depoimento, mas nada que pudesse mudar o curso da história, como esperam os apocalípticos…

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Nada de importante

Longuíssimo depoimento, mas nada que pudesse mudar o curso da história, como esperam os apocalípticos de todas as crenças. Os fanáticos das duas bandas não fizeram todo o barulho que prometeram. A mobilização petista, amparada no MST, CUT, UNE e partidos assemelhados não alcançou, nem de longe, os 50 mil anunciados. Fiasco, no máximo 20 mil. Segundo a PM, 10 mil.

Lula repetiu ao juiz Sergio Moro tudo o que disse nos últimos meses. Não é dono de triplex, de sítio em Atibaia ou de qualquer outra coisa que tenha sido comprado através da Odebrecht, da OAS ou outra empreiteira envolvida na Lava Jato. Se disse vítima de perseguição política que tenta lhe imputar crimes dos quais não há provas, só o chamado “domínio do fato” alcançado através de delações premiadas de empresários e dirigentes de estatais que negociavam sua liberdade.

O Dia de Fúria do PT foi um fiasco. O da banda antipetista, da campanha pela Lava Jato, mais anêmica ainda. Agora é esperar os próximos capítulos dessa história. O PT marcou nova data para mostrar força. Dia 20, em Brasília. Um grande protesto, dizem os dirigentes. Ora, pois, do jeito que vai, pode ser novo grande fiasco.

 Jatinho privado

Lula chegou a Curitiba em jatinho privado do empresário Walfrido Mares Guia, que sempre foi um dos seus maiores financiadores, junto com Léo Pinheiro e Marcelo Odebrecht. Walfrido é dono do Kroton, que na gestão petista virou o maior grupo privado de ensino do mundo.

Coisa feia

Seria pedir muito que Lula entrasse em um avião comercial qualquer para chegar em Curitiba? Mas daí a embarcar no jatinho particular do ex-ministro Walfrido dos Mares Guia, réu no mensalão mineiro sob a acusação de peculato e lavagem de dinheiro, parece piada de mau gosto.

Alto coturno

Em Curitiba, todo o pessoal de alto coturno do PT está bem instalado nos melhores hotéis da cidade, especialmente o Pestana. Oito dos nove senadores petistas estão em Curitiba. Só Paulo Paim ficou em Brasília. A maioria dos deputados federais também. O escalão intermediário ficou em hotéis de três e duas estrelas, reservado para prefeitos, vereadores e dirigentes de partidos e entidades. A militância foi para os acampamentos.

Gleisi agitada

Gleisi Hoffmann circulou agitada a gritar “cadê as provas? cadê as provas?”. Atacou a Igreja Católica, organizou a banda e reinou na militância.


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