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Fábio Campana

Fabio Campana

Não há clareza sobre o futuro próximo. Agora, a defesa do presidente Michel Temer desistiu de pedir a suspensão do inquérito no STF…

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Meia-volta, volver

Não há clareza sobre o futuro próximo. Agora, a defesa do presidente Michel Temer desistiu de pedir a suspensão do inquérito no STF. Na perícia contratada pelos advogados de Temer para avaliar a gravação entre o presidente e Joesley, foram encontrados 70 “pontos de obscuridade”. Não dá para entender o que isso significa, mas dentro da certeza de que o áudio é “imprestável” e de que ele era a única prova contra o presidente, os advogados querem, agora, que o inquérito siga para ter sentença o quanto antes.

Em Brasília, o resultado do julgamento onde se saberia se o inquérito contra Temer iria ou não para frente era o principal motivo para que as legendas apoiassem ou não o governo. Agora, sem pedido de suspensão e com o inquérito correndo, é a hora do vai ou racha, todos terão que se posicionar.

O gato comeu?

O Estadão publicou que os R$ 500 mil dados por Joesley Batista ao deputado Rocha Loures ainda não foram localizados pelos investidores. A entrega do valor foi monitorada, mas a partir daí o caminho do dinheiro é desconhecido. Ao contrário do que se pensava, não havia um chip na mala dada a Loures. O uso do dispositivo é arriscado porque pode ser encontrado pelo alvo. Joesley contou em delação que o dinheiro era pagamento de propina em troca de solução para problemas que tinha no Cade. Ele chegou a Loures por recomendação do presidente Michel Temer.

Culpa do PMDB

O senador Roberto Requião (PMDB) recebeu R$ 2,4 bilhões da JBS em 2014, mas culpou o diretório nacional do PMDB pelas propinas que, segundo Joesley Batista (dono da JBS), eram disfarçadas de doações eleitorais. "Esclarecemos que todas as doações eleitorais a campanha para governador, de Roberto Requião, foram feitas oficialmente via Diretório Nacional", diz nota de Requião.  

Três vias

O dinheiro do JBS veio de três formas diferentes para Requião: R$ 1,5 milhão através de doação direta para sua campanha, R$ 500 mil do diretório nacional e R$ 400 mil da campanha do vice-presidente Michel Temer. Segundo Requião, as doações "constam na prestação de contas… Uma doação feita pelo Diretório, outra pelo próprio Michel Temer e, a última, no último dia de fechamento de contas, da JBS", afirma.


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