Fábio Campana

Fabio Campana

O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB) é um dos raros brasileiros que, quando fala, a Nação ouve. Ele fez duras críticas à classe política brasileira e pediu que o País amplie as privatizações

Apodreceu, privatiza

O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB) é um dos raros brasileiros que, quando fala, a Nação ouve. Ele fez duras críticas à classe política brasileira e pediu que o País amplie as privatizações de estatais como forma de evitar novos casos de corrupção nessas companhias, após recentes escândalos na Petrobras e na Eletrobrás, as duas maiores empresas públicas do Brasil.

“Nosso sistema político deu cupim nele, está todo podre, ele bichou, e a população percebeu isso”, disse o ex-presidente, que participou na quarta-feira de evento para discutir o futuro da estatal de energia elétrica no Instituto Fernando Henrique Cardoso, em São Paulo. “O que puder privatizar, privatiza, porque não tem outro jeito. Essa não é minha formação cultural, mas não tem mais jeito, ou você realmente aumenta a dose de privatização, ou você vai ter de novo um assalto ao Estado pelos setores políticos e corporativos”, disse o ex-presidente.

Disco riscado

Gleisi Hoffmann não anda muito preocupada com o seu papel de senadora. Dia sim e no outro também, trata da defesa do padrinho Lula. Nem ao marido Paulo Bernardo ela se dedicou tanto quando ele foi preso. “Lula é vítima de perseguição sistemática no plano judicial para impedir que seja candidato à presidência da República em 2018", diz a loira.

Requião, o guloso

Além de repassar R$ 200 mil à campanha de Rodrigo Rocha Loures, Michel Temer destinou mais R$ 11,6 milhões a outros 76 candidatos em 2014, segundo dados do TSE: 71 do PMDB, 2 do PT e 1 do PDT. Entre os candidatos a governador, o maior repasse foi feito a Roberto Requião (PMDB-PR): R$ 1,18 milhão.

Dupla dinâmica

Análise da Polícia Federal encontrou ‘notas’ no aparelho celular do ex-deputado Rodrigo Rocha Loures (PMDB-PR), ex-assessor especial do presidente Michel Temer (PMDB). Para a PF, as mensagens corroboram a relação entre os dois. Nem sempre em torno de causas republicanas.

UFPR: escândalo

O Tribunal de Contas da União descobriu um rombo de, no mínimo, R$ 16,4 milhões na Universidade Federal do Paraná. Outros ainda R$ 4,8 milhões estão sendo investigados. Com a descoberta ou a UFPR devolve o dinheiro ou deixa de receber recursos. A partir de convênios firmados com DNIT e Antaq, a UFPR se envolveu numa malha de licitações fraudulentas.

Fabio Campana

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