Instituto Histórico e Geográfico de Paranaguá

PARANAGUÁ: MUDANÇAS NOS SEUS LIMITES GEOGRÁFICOS V

Agora vamos comentar sobre os municípios que tiveram uma história mais recente...

 

 

Agora vamos comentar sobre os municípios que tiveram uma história mais recente de desmembramento dos limites de Paranaguá:

ANTONINA – A Freguesia de N.Sa. do Pilar foi desmembrada da Comarca de Paranaguá em  6 de novembro de 1797, passando a chamar-se Vila de Antonina. Em 1857, foi elevada à categoria de Comarca da província de São Paulo. A área total do município atualmente é de 882,32 km2.

MORRETES – Em 1812, a povoação foi elevada à Freguesia de Nossa Senhora do Porto. Em 1841, a Freguesia foi elevada à Vila, sendo desmembrada de Antonina. Em 1869, foi elevada à cidade, chamando-se Nhundiaquara. Apenas em 1870, mudou o nome para Morretes. Sua área total corresponde a 684,58 km2.

GUARAQUEÇABA – O povoado foi elevado à Freguesia em 1854 e a município em 1880. Em 1938, esse município foi extinto, voltando seu território a ser incorporado a Paranaguá. Somente em 1947 volta a ser município independente. Apresenta uma área de 2018,91 km2.

GUARATUBA – A 29 de abril de 1771, o povoado foi elevado à categoria de Vila, denominando-se Vila São Luiz de Guaratuba da Marinha. Em 20 de outubro de 1938, foi extinto o município de Guaratuba, passando a ser Distrito de Paranaguá. Em 10 de outubro de 1947 foi restaurada sua autonomia. A área total do município é de 1325,88 km2.

MATINHOS – Foi estabelecido como município em 1967. Sua área total é de 117,06 km2.

PONTAL DO PARANÁ – Foi criado em 1995, abrangendo os balneários, desde Praia de Leste até Pontal do Sul. Sua área total é de 200,55 km2.

O município de Paranaguá, apesar de ser o mais antigo e ter passado por tantas mudanças geopolíticas, tem hoje apenas 826,65 km2, porém, é o mais populoso do litoral. Sua importância vem da sua posição geográfica, que o habilitou a desenvolver a atividade portuária.

A atual situação territorial de Paranaguá traz conflitos, uma vez que não existem áreas suficientes para sua expansão, pois uma grande parte das áreas disponíveis é considerada Área de Preservação Permanente (manguezal e restinga).

Esse fato não deve ser visto como algo ruim, mas sim como mais um atributo, cabendo apenas um planejamento diferenciado, que leve em conta sua capacidade de suporte. Seria importante olhar com mais carinho outras atividades econômicas para as quais tem perfil, como o turismo ecológico e cultural para que a economia caminhe junto com a qualidade de vida dos seus habitantes e do ambiente.

Guadalupe Vivekananda Fabry

Presidente – IHGP

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O Instituto Histórico e Geográfico de Paranaguá (IHGP), divulga a cultura, história e geografia de Paranaguá e do Litoral do Estado do Paraná, sendo uma fonte de pesquisa para as diversas necessidades.