É de dar engulhos
O PT fez chegar a Rodrigo Maia a sua fatura pelo apoio que possa dar ao presidente da Câmara para que se transforme em presidente da República. Quer de volta boa parte das boquinhas que perdeu com o impeachment de Dilma, inclusive ministérios, caso assuma o comando do Palácio do Planalto. Partidos assemelhados, como PDT e PCdoB, também querem de volta seus cargos.
A desfaçatez não tem tamanho. Deputados que oferecem o escambo a Rodrigo Maia e que suspiram pela destituição de Temer, chamam a devolução dos cargos ao PT de “pacificação nacional”. E só pensam naquilo. Além de ministérios como Educação, Trabalho, Esporte e Previdência, PT et caterva querem também “cargos-chave” no Governo Federal. A devolução de fatias do governo ao PT & assemelhados tem o objetivo de distribuir sinecuras e prebendas a dirigentes partidários que estão sem faturar desde a queda de Dilma.
Ridícula
Ridícula, grotesca, a atitude de senadoras para impedir a análise da reforma trabalhista. Gleisi Hoffmann no comando, ela e Fátima Bezerra estavam se revezando na cadeira da presidência do Senado durante a votação da reforma trabalhista. Mesmo depois da chegada do presidente da Casa, Eunício Oliveira, elas não desocuparam o lugar. Eunício cortou o sistema de som, apagou as luzes do Plenário e suspendeu a sessão.
As loucas
Além de Gleisi, entraram nessa Fátima Bezerra (PT-RN), Vanessa Graziotin (PCdoB-AM), Regina Sousa (PT-PI) e Lídice da Mata (PSB-BA). Grupo chamado de “as loucas” pelos senadores.
A hora da marmita
Ocupar o Plenário sim, mas perder o apetite, jamais. Gleisi Hoffmann pediu uma saladinha para se sustentar durante a ridícula ocupação do plenário do Senado para evitar a votação da reforma trabalhista.
Olha o Moro
Próxima do fim do mandato, Gleisi Hoffmann (PT-PR) é apenas a sexta colocada se a eleição fosse hoje, segundo o Paraná Pesquisas. Ré na Lava Jato, se ficar sem mandato sua ação vai acabar com Sérgio Moro.
E a intimação?
O advogado Eduardo Duarte Ferreira, que defende o ex-auditor fiscal Luiz Antonio de Souza, delator na Operação Publicano, diz que seu cliente ainda não foi citado pelo Ministério Público para ser ouvido novamente sobre o envolvimento do senador Roberto Requião (PMDB) e do ex-secretário Heron Arzua (Fazenda) em casos de corrupção na Receita Estadual entre 2003 e 2010.