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Polícia

Morte de caminhoneiro no Embocuí gera comoção e família exige justiça

Valdinei Camargo dos Santos, de 44 anos, não tinha antecedentes criminais

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Na manhã de domingo, 24, uma moradora na localidade do Embocuí, em Paranaguá, encontrou na região próxima às cavas o corpo do caminhoneiro Valdinei Camargo dos Santos, de 44 anos, o qual estava com quatro tiros de alto calibre de arma .40, em caso repleto de mistério, pois Valdinei, que, de acordo com informações, teria ido ao local pescar e acampar, não possuía antecedentes criminais ou desafeto, sendo conhecido por ser um homem dedicado à família e amigável com colegas de trabalho. Familiares estão comovidos e assustados com o caso e exigem a solução e prisão do assassino por parte das autoridades policiais.

De acordo com informações da Polícia Civil, quatro tiros foram disparados na cabeça do caminhoneiro. Assim, quando foi encontrado pela moradora, cidadãos da região foram até a cena do crime e avisaram os policiais de que haviam escutado na noite anterior alguns disparos de arma de fogo, algo que, segundo eles, é normal na região. Segundo as autoridades, o corpo da vítima estava sem camisa só com um chinelo e a bicicleta utilizada por Valdinei para o transporte ao Embocuí não foi encontrada.

Segundo os familiares, o caminhoneiro, que residia com a família nas proximidades do Parque São João, havia ido acampar na região das cavas do Embocuí na noite de sábado, 23, pois ele gostava de pescar e pegar passarinhos, segundo os parentes próximos. Guaracy Alves, conhecido como Gabriel, sobrinho do senhor Valdinei, casado com a sobrinha da esposa da vítima, representou os familiares e deu entrevista à Folha do Litoral News, quando destacou a tristeza da família com a morte de “Dinho”, como ele era conhecido pelos familiares. “Era um cara super do bem, alegre com todo mundo, tanto que o pessoal das transportadoras com quem ele trabalhava está em luto e chocado. Nunca teve problema com a polícia, enfim, não tinha nada que pudesse desabonar sua conduta. Gostava de brincar e estar com a família”, comenta.

 


Caminhoneiro estava pescando em uma das cavas presentes no Embocuí

 

“Ele sempre foi muito ligado a mato, a sítio. Ele fez um curso para renovação da Carteira de Motorista, com o que ele trabalhava, que era caminhão. Ele fez um curso e foi renovar a habilitação. No sábado, 23, fez o teste toxicológico e até ligou pra esposa falando que tudo havia dado certo, que ele estava feliz. A esposa estava em Joinville. Ele foi para o Embocuí e ela não sabia que ele havia ido, ele sempre teve sonho de montar acampamento lá, foi pescar e instalou uma barraca. Ele ia pousar lá. Aconteceu que de noite a vizinha ouviu tiros, mas não se preocupou, por ser algo comum na região, no entanto chegou ao local na manhã seguinte e viu o corpo”, explica Gabriel. Segundo ele, quem descobriu o assassinato na família foi um cunhado dele, através de grupos de WhatsApp, algo que gerou comoção e desespero em todos os parentes e amigos.

“Todo mundo está muito abalado. Ele era um cara que não devia para ninguém. A gente não está entendendo até agora esta crueldade. Tenho fé em Deus que a justiça vai ser feita, acreditamos muito em Deus e que ele vai direcionar o caminho para o assassino dele aparecer e ser preso”, explica o sobrinho da vítima. “Fazemos um apelo para que os investigadores da Polícia Civil e autoridades fiquem em cima deste caso. É tudo muito estranho. Ele não tem antecedentes. Como é que uma pessoa vai fazer o lazer dela e é alvejado desta forma? Tem alguma coisa que não está se encaixando. Ele não tinha briga com ninguém para que alvejasse ele”, completa.

Por fim, Guaracy Alves destaca que a família lamenta o óbito de Valdinei, que era um homem com pouca idade, que deixou esposa e um filho de nove anos de idade. “O filho e a esposa estão transtornados com a situação”, finaliza. A Folha do Litoral News acompanhará o andamento do caso nas próximas semanas.

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