Homem é preso por atear fogo em túmulo no Cemitério de Paranaguá

André Luiz Gonçalves dos Santos, de 24 anos, foi preso na manhã de ontem, 25, acusado de violar um túmulo e incendiar um caixão no Cemitério Nossa Senhora do Carmo, em Paranaguá. Ele foi detido pela Guarda Civil Municipal no interior do cemitério, ao cometer o delito, sendo posteriormente encaminhado para a 1.ª Subdivisão Policial de Paranaguá. 
O guarda civil municipal Luiz Fernandes foi quem presenciou a situação após a GCM ser acionada por populares no Cemitério Municipal.

“Nós fomos acionados pela nossa central e nos deslocamos até o Cemitério, onde populares e funcionários haviam detido um indivíduo acusado de atear fogo em um túmulo. Nós fizemos a abordagem e o acusado afirmou que havia cometido o ato infracional”, destaca o guarda municipal.

“Diante da confissão, nós fizemos o encaminhamento dele para a 1.ª SDP para as medidas cabíveis”, completa Fernandes. Segundo o guarda civil municipal o rapaz é morador em situação de rua.

ADMINISTRAÇÃO DO CEMITÉRIO

Fabiano Honorato Gutierrez, administrador do cemitério, relata mais detalhes sobre esse delito. “Tivemos duas situações de violação de túmulo e denúncias de túmulos danificados nos últimos dias. Nós vimos as pessoas que frequentam o local e um dos rapazes disse que passa por surtos psicóticos e acabou colocando fogo no túmulo”, diz Guttierrez. “Ele confessou também que furtou material dos próprios funcionários do cemitério”, destaca Guttierrez, esclarecendo que a administração tenta garantir a segurança no local, mas como o espaço é grande, moradores de rua e andarilhos acabam frequentando o local.

AUTOR DO CRIME

O acusado, que confessou o crime, disse ter ingerido bebida alcoólica no dia do ato criminoso. “Eu estava com fogo só para fumar um cigarro e jamais ia fazer isso. Estou arrependido e só fiz isso porque estava bêbado”, declara André Luiz Gonçalves dos Santos. 
André Luiz Gonçalves dos Santos é natural de Ponta Grossa, residia em Fazenda Rio Grande e está há sete meses em Paranaguá. Ele já tem passagens pela polícia e é morador em situação de rua.