Fábio Campana

Mais fumaça que fogo

O cidadão nativo deve usar um filtro permanente para avaliar as informações sobre a política. Há um alvoroço sem fim que escorre da mídia...

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O cidadão nativo deve usar um filtro permanente para avaliar as informações sobre a política. Há um alvoroço sem fim que escorre da mídia escandalosa e dos bastidores do Centro Cívico. Boataria sobre depoimentos na Lava Jato que ameaça políticos de todas as cataduras. Faz sucesso. A ojeriza dos brasileiros à política e aos políticos recebe de bom grado as piores notícias sobre a turma da arte do possível.

Há mais fumaça que fogo nessa novela. Ela alimenta o noticiário e a vaidade dos magistrados, que, enfim, foram elevados a papéis principais. É a glória do acusador. Os do Ministério Público, tanto o nativo quanto o da República, aproveitam a deixa e viraram figuras midiáticas. São os tempos.

O governador Beto Richa decidiu levar em frente seu trabalho, sem parar para acompanhar as estripulias de fórum. Em situação confortável nas pesquisas, ele apenas repete que o “Paraná segue em frente apesar da crise, da estagnação da economia, das manobras políticas e tudo mais”.

De volta à prisão

O Tribunal Regional Federal (TRF) da 2.ª Região determinou, em sessão extraordinária, que o presidente da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj), Jorge Picciani, e os deputados Edson Albertassi e Paulo Melo voltem para a prisão. O relator Abel Gomes criticou a decisão da Alerj de revogar a prisão dos três, determinada pelo TRF, e votou pelo restabelecimento da prisão das prisões.

Irreversível

Alvaro Dias jura que sua candidatura a presidente da República é irreversível desde 1.º de julho, quando foi lançada. É uma resposta firme e definitiva para a tigrada da mídia que insiste em perguntar se ele vai até o fim. Alvaro, marinheiro de longo curso, sabe que por trás disso há muito interesse em tirá-lo da disputa nacional para trazê-lo para a província.

Mixou

Requião vê as pesquisas e não se conforma. Em sua aritmética de mitômano, ele deveria ter no mínimo 2/3 do apoio do eleitorado paranaense. Por enquanto, não chega a 1/3, o que significa que o residual de votos depois da longuíssima carreira, mixou.

Pirou

Requião, o senador, postou vídeo e também artigo em que detalha como o lobby da Shell mudou as regras do pré-sal no Brasil, garantindo isenção fiscal, flexibilização ambiental e o fim da política de conteúdo nacional. Hussein Bakri, deputado estadual da linha Richa, acha que o Duce das araucárias pirou de vez.

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