Nasceu em Salzburgo, no dia 27 de janeiro de 1756, e faleceu em Viena, em 5 de dezembro de 1791, com apenas 35 anos de idade. Um maçom valoroso e exemplar, mas que infelizmente morreu de uma maneira esquecida.
Mozart escreveu aproximadamente 30 obras destinadas exclusivamente à maçonaria. Dedicou à congregação cantatas com textos que falam em igualdade entre seres humanos, seres livres de jugos impostos por determinadas religiões, melodias compostas para atos solenes, para acompanhar os ritos e até mesmo concertos beneficentes abertos ao público.
É interessante o fato de que Mozart não encontrava incongruências entre a Maçonaria e a igreja. Para ele, ambos os sistemas se complementavam. Na Maçonaria ele faria a busca pelo autoconhecimento, a transformação do chumbo do Ego no ouro da Essência, no catolicismo reconheceu a busca do aperfeiçoamento espiritual, o perdão dos pecados e a consolidação da redenção na vida após a morte.
As causas de sua morte ficaram cercadas de mistério. Inicialmente, alguns chegaram a acreditar que uma crise de estresse poderia ter abalado a integridade física de Mozart. Os infindáveis problemas financeiros do músico teriam o obrigado a aceitar uma carga de encomendas que o colocaram em um ritmo de trabalho alucinante.
Em uma primeira obra sobre a vida de Mozart relata-se que o mal que o acometeu havia se desenvolvido de maneira gradual. Náuseas, dificuldades de movimentação dos pés e das mãos teriam sido os primeiros sintomas de uma crise de febre militar aguda, doença que foi registrada como sua causa de morte oficial. No entanto, após menos de um mês de sua morte, um jornal de Berlim levantou a suspeita de que Mozart teria sido assassinado.
Carl Thomas, filho de Mozart, havia relatado que o corpo de seu pai estava tão inchado e fétido que foi impossível realizar uma necropsia mais detalhada. Dessa forma, as condições extremamente alteradas do cadáver levantaram a hipótese de que Mozart teria sido vítima de envenenamento. Entre outros suspeitos, estavam Antonio Salieri, um dos maiores rivais artísticos de Mozart, e a Ordem Maçônica que teria parte de seus segredos revelados na canção “A flauta mágica”, composta por Mozart 1791 – Ele é enterrado em uma vala comum, devido a sua pobreza, sem lápide ou marca que o identifique.
Yassin Taha
Deputado Federal GOB – Loja Perseverança 0159