Pois, pois, Lula nega sempre que tenha um plano B, caso seja impedido de disputar a Presidência em 2018, mas em conversas reservadas deixa claro que a alternativa é eleger a maior bancada possível de deputados federais e senadores para “tomar o Legislativo”. Ele não cita outro petista, como o ex-prefeito paulistano Fernando Haddad disputando o Planalto. O sonho de Lula é dar ao PT o poder exercido pelo “centrão”.
Inspiração
O plano B de Lula é inspirado no PMDB, cujo apoio viabilizou seu próprio governo e a falta dele acabou por inviabilizar o governo Dilma. O partido de maior bancada indica presidentes da Câmara e Senado. Lula segredou a amigos que deseja ver o PT dominando o Congresso.
Inelegível
Lula admite que ficará inelegível, mas solto. Por isso planeja percorrer o País tentando eleger o maior número possível de parlamentares. O PMDB, que não tem candidato próprio à Presidência desde 1989, faz parte da base aliada dos governos federais desde a década de 1990.
Avante Cida
Cida Borghetti esteve no evento de lançamento do Avante (antigo PTdoB) em Curitiba na noite de quinta-feira. A governadora em exercício foi recepcionada pelo presidente estadual da legenda, Danilo D´Ávila e por presidentes de diversos diretórios municipais da região metropolitana de Curitiba.
No ano que vem
Pré-candidata ao Governo do Estado no ano que vem, Cida vem conversando e articulando com vários partidos e correntes políticas. “Queremos somar ideias e propostas para o plano de Governo dos Progressistas”, disse. Danilo D´Ávila afirmou que o Avante deve confirmar o apoio a Cida Borghetti no ano que vem. “É o melhor caminho”, disse.
Também participaram do evento lideranças de outras legendas como o PSB, PSC, PRTB e dos Progressistas.
Não é bem assim
Andrés Sanchez (PT), que ainda é deputado federal, vai disputar a presidência do Corinthians dia 3 de fevereiro. E está avisando que o ex-jogador Ronaldo Nazário poderá ocupar uma diretoria do clube em sua gestão. Detalhe: Ronaldo está desmentindo. Gosta de Andrés, poderá dar palpites de vez em quando, mas não abre mão de morar na Espanha.
Mais otimista
O empresário paranaense está mais otimista para 2018 em relação a anos anteriores. É o que revela o estudo da Fiep em parceria com o Sebrae ao apontar que que 63,57% do empresariado está otimista em relação ao ambiente de negócios. Este é o melhor dado desde 2015 e equivalente ao registrado em 2009 – momento em que a crise internacional afetava os negócios. Pessimistas são apenas 5,78% e outros 30,65% estão em dúvida de como será o cenário do próximo ano.
O estudo mostra que o percentual de industriais otimistas é maior do que o registrado no ano passado, quando o levantamento mostrou que 55,11% do empresariado paranaense via 2017 de maneira favorável.
Tchau, reforma
Analistas políticos garantem que se a reforma da Previdência ficar para 2018, como parece caminhar, ela não será aprovada. E ficará para o próximo chefe do Governo a missão de mais uma tentativa. Dependendo de quem for eleito, isso não acontecerá.
Auditoria
Tasso Jereissati, já confirmado na presidência do Instituto Teotônio Vilela, está montando um conselho de 23 pessoas. O senador cearense quer auditar as contas da instituição, presidida anteriormente por José Aníbal, que Tasso não tolera. O instituto tem uma verba de R$ 1 milhão por mês, oriunda do fundo partidário.
“Tamo junto”
O ex-ministro da Casa Civil José Dirceu está convocando, via redes sociais, companheiros de todos os Estados para uma grande manifestação dia 24 de janeiro, data do julgamento de Lula (segunda instância) pelo TRF-4. Às diretorias regionais do PT, Dirceu carrega na recomendação e devolve ao ex-presidente, via internet, a mesma força que Lula endereçou ao ex-ministro, quando ele foi preso: “Tamo junto”.
Estão de olho
O esquema de monitoramento em cima do ex-presidente Lula foi reforçado. A justiça quer impedir uma “possível” tentativa de fuga do petista. As medidas adotadas são legitimas sempre que há um réu respondendo em liberdade a recursos de sentenças que determinam esta prisão. Órgãos de inteligência diagramaram possíveis rotas de fuga para países latino-americanos cujos governantes disponibilizaram refúgio ao ex-presidente.
